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Quase quatro em cada dez assassinatos de mulheres são cometidos pelo marido

Dado faz parte de levantamento feito pela OMS, que considera violência contra as mulheres um problema de saúde pública com proporções epidêmicas

Por Da Redação
20 jun 2013, 19h53

Quase quatro em cada dez (38,6%) mulheres assassinadas no mundo foram mortas por seus maridos ou namorados, revelou um novo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre violência contra pessoas do sexo feminino. Por outro lado, esposas e namoradas são responsáveis por “somente” 6,3% dos assassinatos a homens.

A taxa de homicídios de mulheres cometidos por seus parceiros varia de acordo com o país. A taxa mais elevada é observada em países asiáticos, onde quase 60% dos assassinatos a mulheres são cometidos pelos maridos ou namorados. A região com a menor porcentagem é da mediterrânea (14,4%).

O trabalho da OMS também mostrou que mais de um terço de todas as mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual, e na maioria das vezes o abuso acontece por parte de seu marido ou namorado.

Diante desses números, a organização afirmou que o quadro representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas. De acordo com a OMS, problemas de saúde comuns decorrentes desses abusos incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outros transtornos mentais.

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Estatística – A pesquisa da OMS, divulgada nesta quinta-feira, foi feita em parceria com a Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres e com o Conselho Sul-africano de Pesquisa Médica. Os autores do estudo procuraram por todos os estudos sobre o assunto publicados nos últimos 20 anos e analisaram dados estatísticos de 169 países. Para chegar aos resultados finais, a equipe considerou 118 pesquisas que envolveram, ao todo, quase 500.000 pessoas.

“Nossos resultados sublinham que as mulheres são desproporcionalmente mais vulneráveis do que os homens a sofrerem violência e assassinato cometidos pelo próprio parceiro, e suas necessidades foram negligenciadas por muito tempo”, diz Heidi Stöckl, pesquisadora da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Em um comentário anexado ao estudo, Rosana Norman, pesquisadora do Instituto Infantil de Pesquisa Médica Queensland, Austrália, disse que esses resultados “têm implicações importantes para esforços em prevenir homicídios cometidos por parceiros íntimos e a necessidade de futuras pesquisas.”

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