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Pulseiras fitness podem aumentar o tempo de vida em até 2 anos

O impacto, segundo estudo, é pelo fato de reduzirem o sedentarismo, estimulando a atividade física

Por Da Redação
Atualizado em 29 nov 2018, 18h19 - Publicado em 29 nov 2018, 17h56

Dispositivos fitness, como o Apple Watch, podem adicionar dois anos à expectativa de vida das pessoas, indica estudo realizado pela Rand Europe, organização sem fins lucrativos voltada para a área de pesquisa. Isso porque o sistema de recompensa oferecido por este tipo de tecnologia estimula a prática de atividade física, promovendo maior bem estar e ajudando a diminuir riscos de saúde. 

De acordo com os pesquisadores, os resultados mostraram um aumento de quase cinco dias extras de treino na rotina mensal. Os ganhos foram especialmente significativos para as populações de risco, como indivíduos acima do peso ou sedentários — dados da pesquisa mostram que o crescimento chegou a 200% nos Estados Unidos, 160% no Reino Unido e 109% na África do Sul. 

“Quando indivíduos menos saudáveis recebem os incentivos certos, os resultados podem levar a uma mudança de comportamento mais pronunciada do que vemos em indivíduos relativamente mais ativos e saudáveis”, escreveram os pesquisadores no relatório.

Sistema de recompensa

Para estimular hábitos saudáveis, muitos dispositivos ou aplicativos fitness utilizam sistemas de recompensa no qual os usuários estabelecem metas que devem ser alcançadas dentro de um determinado tempo; quando cumpridas, as pessoas podem receber benefícios, como descontos em lojas e produtos. Caso os objetivos não são alcançados, vem a punição: ter que pagar um valor em dinheiro, que varia de acordo com os níveis de atividade realizados; no caso dos participantes do estudo, por exemplo, a cobrança podia chegar a 12,50 euros por mês (cerca de 55 reais).

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Mais exercício

O estudo, que analisou a interação entre 400.000 participantes e seus dispositivos fitness ao longo de dois anos, percebeu um aumento de exercícios para todos os participantes, independente do estado de saúde, idade ou sexo. Observou-se também que os voluntários tiveram até 4,8 dias a mais de atividade física por mês, o que pode ser traduzido para dois anos extras de vida; esse aumento foi menor para indivíduos que não fizeram uso destes aparelhos tecnológicos (3,5 dias).

Além disso, foi possível notar um crescimento na prática de atividades mais intensa: a África do Sul registrou a maior alta (71%), seguida pelos Estados Unidos (52%) e Reino Unido (37%). Para os pesquisadores, os voluntários podem esperar um impacto positivo na saúde, como melhor pressão arterial e níveis de colesterol, e maior condicionamento físico e respiratório, especialmente se mantiveram o ritmo registrado durante o estudo.

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Programas de saúde

Para a Vitality, empresa que encomendou a pesquisa, os resultados mostram que a inserção da tecnologia voltada para a saúde pode ser um forma de diminuir o sedentarismo, especialmente para o momento atual no qual a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que cerca de um terço da população mundial não está realizando os níveis mínimos de exercícios recomendados. Para a entidade, adultos entre 18 e 64 anos devem fazer pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, como caminhada ou dança, ou 75 minutos de exercício mais intenso, como natação e corrida.

A recomendação também vai para os programas de saúde pública governamentais, que podem usar a tecnologia como forma de promover o bem estar. Isso porque, de acordo com Matt Hancock, secretário de saúde e assistência social do Reino Unido, as pessoas estão cada vez mais interessadas em serviços personalizados e dispositivos fitness não fogem desta tendência. “Esta pesquisa prova que inspirar atividade física em escala global não é apenas possível, mas também realizável”, concluiu Steven Ward, diretor executivo do Ukactive, ao The Telegraph

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