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Programa de combate à obesidade é eficaz para adolescentes

Após seis meses de acompanhamento semanal, elas conseguiram controlar a obesidade, melhoraram a autoestima e se alimentaram melhor

Por Da Redação
13 fev 2012, 10h09

Adolescentes obesas perderam peso, melhoraram a autoestima, comeram menos e fizeram um número maior de refeições em família depois de participarem de um programa com seis meses de duração, voltado para a prevenção da obesidade. É o que mostram os resultados de um estudo publicado na edição online da revista científica Pediatrics nesta segunda-feira.

O estudo, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, é o primeiro a trazer resultados a longo prazo de um programa direcionado especificamente para meninas adolescentes. Em geral, a maioria dos programas são direcionados às crianças pequenas e à família. Para o estudo, foram acompanhadas 208 meninas, com idades entre 12 a 17 anos, que tinham sobrepeso ou eram obesas. Metade das adolescentes participou do novo grupo de intervenção e a outra metade fez o acompanhamento padrão.

No novo formato, as adolescentes participaram de reuniões semanais com outras meninas que estavam na mesma situação e fizeram consultas semanais com psicólogo durante os três primeiros meses. Nos encontros, elas discutiam estratégias de alimentação e exercício físico. Os objetivos eram diminuir a quantidade de alimentos ingeridos; limitar o consumo de alimentos calóricos; estabelecer padrões de alimentação saudável; substituir refrigerantes e sucos por água; aumentar o consumo de vegetais e frutas; e fazer mais refeições em família.

Além disso, elas foram estimuladas a fazer exercícios pelo menos cinco dias por semana, com duração de 30 a 60 minutos. O tempo destinado à televisão foi limitado a duas horas diárias. Elas também receberam aulas de ioga e um videogame que estimula a atividade física em casa.

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Nas discussões em grupo, os temas principais eram evitar distúrbios alimentares, lidar com as brincadeiras feitas pela família e pelos colegas de escola em relação ao peso e o desenvolvimento de estratégias para combater pensamentos negativos. Os pais participaram de reuniões semanais feitas separadamente de suas filhas.

Os resultados mostraram que as adolescentes que participaram do programa de intervenção emagreceram mais do que as que fizeram o acompanhamento padrão. “Cerca de um terço das adolescentes estão com sobrepeso ou obesidade e grande parte delas poderão ser adultas obesas”, disse Lynn DeBar, principal autora do estudo e pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde Kaiser Permanente. “Nosso estudo mostra que programas de intervenção podem ajudar essas meninas a controlar o próprio peso e a aprenderem novos hábitos que provavelmente levarão para a vida adulta”, afirmou.

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