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Primeiro dependente internado à força deixa clínica

Reinaldo Rocha Mira foi internado em fevereiro, quando o governo estadual iniciou o programa de internação compulsória de dependentes químicos

Por Da Redação
6 set 2013, 16h08

O primeiro dependente químico internado compulsoriamente no Estado de São Paulo, Reinaldo Rocha Mira, de 62 anos, saiu pela primeira vez da clínica em que é tratado e se juntou à família nesta quinta-feira. Reinaldo estava internado desde janeiro e, em março, havia sido transferido para um centro terapêutico de Araçoiaba da Serra, na região de Sorocaba. Na saída, ele foi abraçado pela filha mais velha, Ana Paula Mira, a mesma que o dopou com sedativos para possibilitar a internação. Depois, seguiu com a filha para casa dela, na zona leste de São Paulo.

A saída, que faz parte de seu tratamento, vai durar cinco dias. Reinaldo disse confiar no apoio da família para continuar longe das drogas – que ele usou pela primeira vez aos 12 anos. “Tenho receio pela minha fraqueza, mas confio no apoio da minha filha e quero rever meus filhos”, afirma.

Reinaldo foi o primeiro internado à força no Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) no centro de São Paulo, assim que o governo estadual iniciou o programa de internação compulsória de dependentes químicos. Ele era usuário de crack e morava na rua.

Tratamento – A filha, a única dos cinco filhos que mantinha contato com o pai, o atraiu com o pretexto de levá-lo ao médico e ofereceu um café com sedativo. “Tive de fazer isso, pois ele estava num período muito violento e não aceitaria o tratamento”, conta Ana Paula.

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Reinaldo contou que os primeiros meses sem a droga foram muito difíceis. Depois, a saúde melhorou e ele até ganhou alguns quilos. Agora, espera perseverar no tratamento. “A droga não é um brinquedo e depois que entra é difícil sair. O vício é pior que uma doença”, disse. O tratamento deve durar um ano. O processo de ressocialização exige que ele saia mais algumas vezes e reforce os vínculos familiares. “Quando ele estiver bom, vai saber que tem uma casa para ficar”, disse a filha.

(Com Estadão Conteúdo)

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