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PR: Secretário apura vazamento em investigação de mortes em UTI

Jornais publicaram detalhes do inquérito antes da quebra de sigilo determinada pela polícia. "Foi um vazamento ilegal de informações", afirma Cid Vasques

Por Murilo Basso, de Curitiba
6 mar 2013, 21h42

“Você tem de convir que muita gente tem acesso a esse tipo de documento” – Cid Vasques, secretário de Segurança Pública do Paraná, em entrevista à rádio CBN Curitiba, falando sobre a quebra do sigilo das investigações

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná informou que vai investigar como detalhes do inquérito sobre as mortes na UTI Geral do Hospital Evangélico vazaram à imprensa antes da quebra de sigilo determinada pela polícia em 25 de fevereiro, uma semana depois do caso ganhar repercussão na impressa.

“Eu vou pedir para abrir procedimento para averiguar como essas informações vazaram. Agora, você tem de convir que muita gente tem acesso a esse tipo de documento”, disse nesta quarta-feira (6), o secretário de Segurança Pública, Cid Vasques, à rádio CBN Curitiba.

Vasques não informou qual unidade será responsável por apurar o caso nem o prazo para a conclusão do processo. O vazamento, diz ele, foi extremamente prejudicial ao trabalho da Polícia Civil.

“Foi um vazamento ilegal de uma investigação que não estava concluída”, afirmou.

São investigadas inúmeras mortes ocorridas na UTI Geral do Hospital Universitário de Curitiba, entre 2011 e 2012. Ao todo, seis pessoas já foram indiciadas: além Virgínia Helena Soares de Souza, que comandava a UTI do hospital, outros quatro médicos e uma enfermeira respondem pelas acusações. O inquérito foi entregue ao Ministério Público na tarde de segunda-feira, 4 de março.

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