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Poluição do ar aumenta o risco de morte prematura

Um novo estudo mostrou que micropartículas de poluição aumentam o risco de morte, sobretudo em decorrência de problemas cardiovasculares

Por Da Redação
17 set 2015, 16h02

Minúsculas partículas químicas decorrentes da poluição presente no ar que respiramos estão diretamente relacionadas ao aumento no risco de morte prematura. É o que diz um estudo realizado por cientistas do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, publicado recentemente no periódico científico Environmental Health Perspectives.

De acordo com a pesquisa, uma quantidade um pouco maior dessas partículas (de apenas 10 microgramas por metro cúbico de ar) levaria a um aumento de 3% no risco de morte por todas as causas e 10% de aumento do risco de morte por problemas cardíacos.

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Os especialistas explicam que, ao contrário da maior parte das partículas grandes, as pequenas não são expelidas pela coriza ou pela tosse e, por isso, diminuem as defesas do corpo ou podem ser absorvidas profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea. O mecanismo pode contribuir para o desenvolvimento de doenças fatais no coração e no pulmão.

As partículas minúsculas são normalmente compostas por produtos químicos danosos ao organismo, como o arsênico, o selênio e o mercúrio. Elas também podem transportar gases poluentes, como o óxido sulfúrico e o nitrogênio.

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Agora, os autores querem estudar quais componentes dessas partículas são mais danosos para a saúde e verificar sua origem — se estão presentes nos escapamentos de carros, nas indústrias químicas ou na queima de carvão, por exemplo.

“É especialmente importante continuar monitorando os riscos à saúde, assim como os padrões nacionais para a poluição do ar devem ser fortificados. Precisamos nos informar melhor sobre políticas públicas sobre os tipos e fontes de determinadas poluições para focar a regulação”, disse Richard B. Hayes, um dos autores do estudo.

(Da redação)

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