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Plataforma médica facilitará atendimento a idosos na rede privada

Programa criado pela Associação Paulista de Medicina a Agência Nacional de Saúde Suplementar permitirá reduzir custos da saúde e a espera pelo atendimento

Por Thais Botelho
Atualizado em 7 mar 2017, 12h15 - Publicado em 7 mar 2017, 12h11

O compartilhamento de dados de pacientes idosos entre médicos e demais profissionais de saúde poderá ser de forma integral e totalmente digital.

Resultado da parceria entre a Associação Paulista de Medicina (APM) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a nova plataforma permitirá reduzir os custos de Saúde – uma vez que não será mais necessário impressão de exames antigos para serem levados a uma nova consulta – e racionalizar o fluxo de atendimento. Trata-se do projeto Idoso Bem Cuidado.

“Sabemos que o idoso consome muitos recursos da saúde, com histórico médico em geral grande e que, normalmente, não está organizado. O paciente eventualmente passa por diversos especialistas que, muitas vezes, não conversam nem compartilham resultados anteriores”, explica Antônio Carlos Endrigo, diretor de Tecnologia de Informação da APM. Ou seja, quando não se tem toda a relação de dados, o prejudicado pode ser o próprio usuário, que não terá o tratamento adequado completo com a rapidez adequada, por isso a ideia é centralizar as principais informações de saúde destes pacientes em um sistema eletrônico que facilita o acesso de profissionais em toda a rede privada, com segurança semelhante a de bancos.

Os testes com os cadastros terão início neste mês, com cerca de mil idosos participantes. A ideia é que, no momento de espera da consulta, o paciente receba um comunicado por celular via SMS pedindo autorização para que haja transferência de suas informações para um outro especialista médico em questão, ou demais profissionais da Saúde. Se o paciente disser sim, automaticamente informações de consultas anteriores ficarão disponibilizados para acesso em hospitais, laboratórios e profissionais da Saúde.

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“O médico tem uma resistência grande em dividir informações e, com razão, porque ele lida com dados sensíveis dos pacientes. Entretanto, hoje há sistemas de informação com softwares altamente seguros. E o próprio paciente, no caso, o idoso, definirá quais os profissionais  poderão ter acesso às informações e a qual conteúdo”, reitera Endrigo. Inicialmente, 100 instituições privadas se inscreveram para participar voluntariamente do projeto piloto para implementação do modelo de atendimento. Destas, a ANS selecionou 50 operadoras e 14 prestadores de serviços em todo o país, cujas propostas são focadas, sobretudo, na atenção básica e no atendimento primário do idoso.  A conclusão do piloto está prevista para o começo do próximo semestre.

O programa Idoso Bem Cuidado se baseia em projetos bem sucedidos como o ‘Parto adequado’, implantado em 2015 – iniciativa conjunta entre ANS, Hospital Albert Einstein e Institute for Healthcare Improvement, com apoio do Ministério da Saúde – com objetivo de favorecer a redução de cesarianas sem indicação clínica ou possíveis casos adversos. Outro importante foi a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e o Portal de Saúde do Cidadão, ambos do Sistema Único de Saúde (SUS). No futuro, as entidades devem unificar as plataformas pública e particular de informação e estender para outras áreas de atendimento, como a pediatria etc. Para ter os dados disponíveis na plataforma, o paciente terá de conceder autorização.

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