Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pfizer solicita à Anvisa autorização para novo tratamento contra Covid-19

Pedido de uso emergencial do tofacitinibe é baseada em um projeto de pesquisa realizado em parceria com o Hospital Albert Einstein

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2021, 19h07

A Pfizer informou que protocolou junto à Anvisa nesta quarta-feira, 28, o pedido de uso emergencial do medicamento tofacitinibe para o tratamento de adultos hospitalizados com pneumonia resultante de Covid-19. A solicitação é baseada em um projeto de pesquisa realizada em parceria com o Hospital Albert Einstein.

O estudo, realizado em 15 centros brasileiros, incluiu 289 pacientes internados com pneumonia causada pela Covid-19, e que não precisaram de suporte ventilatório. Os resultados mostraram que o uso do medicamento reduziu o risco de morte ou insuficiência respiratória até o dia 28, em comparação com o placebo. Eventos adversos graves ocorreram em 14,1% no grupo que recebeu tofacitinibe e 12,0% no grupo que recebeu o placebo. Os resultados deste estudo foram publicados em junho no New England Journal of Medicine, um dos mais respeitados periódicos científicos do mundo.

“Isso tem o potencial de ser um avanço na luta contra a pandemia e, se aprovado, ser uma nova opção terapêutica potencial para certos pacientes hospitalizados que foram infectados pelo novo coronavírus. Usado pelos médicos no momento certo, ele tem o potencial para prevenir a falência respiratória em pacientes”, disse Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil, em comunicado.

Como funciona o medicamento

O tofacitinibe faz parte da categoria dos inibidores das janus quinase (JAKs), proteínas envolvidas no desencadeamento de doenças inflamatórias. No caso da Covid-19, sua atuação diminuiria o risco de ocorrência da chamada tempestade inflamatória, complicação grave da enfermidade associada à resposta exagerada do sistema imunológico à entrada do novo coronavírus.

O tofacitinibe, comercializado pelo nome de Xeljanz, já está aprovado no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriática e colite ulcerativa. Mas seu uso para o tratamento de pacientes com Covid-19 ainda não está autorizado. A Pfizer alerta que o tofacitinibe não deve ser usado em pacientes com infecção grave ativa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.