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Pesquisa revela: Jovens cubanos estão entre os que mais fumam na América Latina

Por Adalberto Roque
31 Maio 2012, 15h56

Os jovens cubanos estão entre os que mais fumam na América Latina, segundo pesquisa do Ministério da Saúde do país publicada nesta quinta-feira, cujos resultados indicam que eles se iniciam no hábito muito cedo.

“A juventude cubana é uma das que mais fuma nos países da América Latina, uma das de maior prevalência”, afirmou o médico Orlando Landrove, do Ministério da Saúde, que comandou uma pesquisa nacional com mais de 3.000 estudantes do ensino médio de 456 escolas do país e que faz parte da Pesquisa Mundial de Tabagismo.

“Dezesseis por cento dos jovens cubanos fumam dentro de suas casas; 22,8%, nos eventos sociais; 38%, nos espaços públicos; 9,1%, na escola, apesar das regulamentações estabelecidas; e 13,7%, na casa de seus amigos”, declarou Landrove ao jornal Juventud Rebelde.

O cientista reportou que “o início do hábito de fumar em Cuba ocorre muito cedo: quase 40% começam antes dos 17 anos. O adolescente se inicia como uma brincadeira, fruto de uma proibição ou movido por uma curiosidade”.

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Afirmou que “os jovens consultados reconhecem que faz mal, mas fumam. Os mais jovens o fazem simplesmente porque imitam seus pais, tios e avós”.

Em Cuba, onde o tabaco é considerado o melhor do mundo e é um dos principais produtos de exportação, o hábito de fumar, sobretudo cigarros, está muito mais disseminado, apesar de uma forte campanha oficial e da proibição em alguns locais públicos, geralmente violadas.

Por isso, “quase quatro em dez pessoas de toda a população está exposta ao hábito de fumar em sua própria casa. O que se chama de ‘fumaça ambiental do tabaco'”.

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Landrove criticou que em muitos meios não condenem suficientemente o hábito de fumar, citando como exemplo que nas telenovelas, “quando o galã ou a atriz principal do filme fumam, faz muito mal a todo mundo, em especial às crianças, aos adolescentes e aos jovens”.

“Isto, certamente, causa danos a qualquer trabalho que nós façamos como saúde pública, como educação”, acrescentou.

“Em Cuba, 18%-19% da mortalidade é (causada) pelo tabagismo”, concluiu o especialista.

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