Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pesquisa indica que tomar banho todos os dias pode ser prejudicial

Segundo especialistas, 'chuveirada' diária pode ressecar a pele e reduzir o número de micro-organismos benéficos para o corpo humano

Por Da Redação
Atualizado em 18 abr 2018, 21h25 - Publicado em 18 abr 2018, 19h42

Tomar banho todos os dias é considerado um hábito básico de higiene que deveria ser seguido por todas as pessoas, certo? Segundo especialistas americanos, não é bem assim. Em vez de colaborar para a redução de infecções, banhar-se diariamente pode, na verdade, aumentar esse risco.

De acordo Elaine Larson, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, em entrevista ao site britânico Daily Mail, banhos excessivos podem reduzir a hidratação da pele, fazendo com que ela fique seca e rachada, facilitando a entrada de germes causadores de doenças.

Além disso, a ‘chuveirada’ diária remove os óleos naturais da pele, o que pode reduzir o número de bactérias saudáveis, vírus e outros micro-organismos que vivem dentro do nosso corpo e apoiam o funcionamento do sistema imunológico.

Exemplo dos índios da Amazônia

Baseando-se em observações feitas em índios de aldeias remotas da Amazônia, pesquisadores da Universidade de Utah, também nos Estados Unidos, descobriram que essa população tinham a maior diversidade de bactérias e funções genéticas já relatadas em um grupo humano já que não se higienizavam todos os dias. Segundo eles, ao contrário dos aldeões amazônicos, os ocidentais são excessivamente limpos, o que afeta suas populações de micróbios e, consequentemente, sua saúde.

Para evitar a perda desses organismos que executam funções importantes no corpo humano, o dermatologista americano C. Brandon Mitchell dá um conselho radical: banho apenas uma ou duas vezes por semana. “Banhos diários não são necessários”, disse à revista Time.

Contradições

Segundo o Daily Mail, porém, outra pesquisa, realizada no Reino Unido, aconselha a limpeza diária. Isso porque, de acordo com as descobertas feitas pelo estudo, um indivíduo que trabalha em frente ao computador pode entrar em contato com 10 milhões de bactérias, que podem causar doenças como gripes e resfriados. Para efeito de comparação, esse número é 400 vezes maior do que a quantidade média encontrada no vaso sanitário.

Continua após a publicidade

Como essas bactérias podem ser encontradas no telefone, no teclado e no mouse, os especialistas recomendam que as pessoas desinfetem sua estação de trabalho com frequência. “Bactérias e vírus podem se multiplicar em superfícies duras, permanecendo infecciosas por até 24 horas”, disse Lisa Ackerley, especialista em higiene e professora da Universidade de Salford, na Inglaterra.

Medidas melhores de limpeza e higiene, incluindo banhos diários, também ajudam a reduzir as doenças adquiridas no ambiente de trabalho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.