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Pensar sobre a morte pode ser saudável

O pensamento natural sobre a morte pode ajudar a priorizar valores e os objetivos pessoais

Por Da Redação
20 abr 2012, 15h18

Pensar sobre a morte pode fazer bem à saúde. Uma análise de estudos publicada na versão online da edição de maio do periódico Personality and Social Psychology Review demonstra que, em vez de ter um efeito destrutivo e perigoso, a consciência sobre a mortalidade pode, na verdade, melhorar a saúde física e ajudar a pessoa a priorizar seus valores e objetivos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: When Death is Good for Life: Considering the Positive Trajectories of Terror Management

Onde foi divulgada: periódico Personality and Social Psychology Review

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Quem fez: Kenneth E. Vail III, Jacob Juhl, Jamie Arndt, Matthew Vess, Clay Routledge, Bastiaan T. Rutjens

Instituição: Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul

Dados de amostragem: estudos sobre a consciência da morte

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Resultado: em vez de ter um efeito destrutivo e perigoso, a consciência sobre a mortalidade pode, na verdade, melhorar a saúde física e ajudar a pessoa a priorizar seus valores e objetivos.

Estudos anteriores haviam sugerido que pensar sobre a morte poderia alimentar comportamentos prejudiciais, como preconceito, ganância e violência. Essas pesquisas relacionavam ainda a teoria de gestão do terror, segundo a qual defendemos determinadas crenças culturais para conseguirmos lidar com nossos sentimentos sobre a mortalidade. “Alguns estudos sugeriam que a consciência da morte é simplesmente uma força sombria de destruição social. Existe pouca compreensão de como a consciência sobre a morte, sutil e diária, pode ser capaz de motivar atitudes e comportamentos que minimizem os danos e promovam o bem estar”, diz Kenneth Vail, da Universidade de Missouri e coordenador do estudo.

Durante o atual levantamento de dados, Vail descobriu inúmeros exemplos de experimentos que sugeriam um lado positivo no fato de lembrarmos naturalmente da morte. Um estudo conduzido por Matthew Gailliot e publicado no Personality and Social Psychology Bulletin em 2008, por exemplo, indicava que só o fato de estar fisicamente perto de um cemitério afetava o quanto uma pessoa se sentia motivada a ajudar outra. “Esse tipo de comportamento teria sido motivado pela consciência da morte”, diz Vail.

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Uma pesquisa de 2011, coordenada por D.P. Cooper, descobriu ainda que a lembrança da morte aumenta o cuidado com a saúde. No estudo, o cientista descobriu que as mulheres se sentiam mais inclinadas a fazer o autoexame de mama, quando deparadas com a consciência da morte. Outros estudos apontam para um aumento geral nos cuidados com a saúde, como maior uso de protetor solar, redução no fumo e aumento na atividade física.

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