Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pela primeira vez, pesquisa sobre saúde dos brasileiros terá exames de sangue

Atualmente, esse tipo de estudo é feito pelo telefone. Proposta do Ministério da Saúde prevê que 16.000 pessoas também realizem exame de urina

Por Da Redação
17 out 2012, 11h18

Pela primeira vez, o Brasil vai traçar um perfil da saúde da população com base em exames laboratoriais. Atualmente, esse tipo de estudo é feito apenas a partir de entrevistas feitas pelo telefone. O levantamento fará parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), proposta pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisará detalhadamente as amostras de sangue e urina de 16.000 brasileiros para detectar em especial as principais doenças crônicas no país.

O Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, será o responsável por organizar as coletas, coordenando as redes de laboratórios para garantir a padronização dos exames. Graças a uma parceria firmada neste ano com o ministério, o hospital deve arcar com os custos da logística envolvendo as coletas em todas as regiões do país, por meio da renúncia fiscal de cerca de R$ 5 milhões.

Pesquisa – As 16.000 pessoas que serão submetidas ao hemograma e à coleta de urina integram o total de 80.000 domicílios, divididos em cerca de 1.600 municípios pelos quais a PNS deve passar. Todos os entrevistados responderão a um extenso questionário sobre hábitos de saúde e as condições sociais da população e terão peso, altura e pressão registrados. A coleta deve começar a ser feita em março e não há prazo final para a conclusão. Os resultados, que consistem no cruzamento dos dados do questionário com os exames laboratoriais, devem ficar prontos cerca de um ano após o término das entrevistas.

“�É fundamental entendermos as necessidades da população. O alvo da pesquisa são todas as doenças, com base no que o indivíduo tem feito no dia a dia”�, afirma o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, superintendente do Hospital Sírio-libanês. Para Vecina Neto, o questionário é fundamental para definir as demandas de saúde, além de oferecer um panorama que complemente os bancos de dados já existentes. Ele também ajudará no direcionamento das políticas públicas, de acordo com as necessidades constatadas no inquérito.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.