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Paternidade tardia aumenta longevidade de filhos e netos, diz pesquisa

De acordo com novo estudo, filhos de pais mais velhos herdam estrutura do DNA mais longa, o que está associado ao atraso do envelhecimento

Por Da Redação
12 jun 2012, 10h27

A descendência de pais e avós que tiveram seus filhos com idades avançadas poderia resultar em benefícios genéticos que ampliariam a longevidade, aponta um novo estudo feito na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, esse processo genético representa uma adaptação evolutiva que provocaria o alargamento dos telômeros, estrutura encontrada nos extremos dos cromossomos, responsável pelo envelhecimento.

Saiba mais:

TELÔMEROS

São as ‘tampas’ das extremidades do cromossomo, uma forma de proteção similar à presente nas pontas de um cadarço de tênis. Sempre que um cromossomo é replicado para a divisão celular, os telômeros encurtam. Esse encurtamento tem sido visto por diversos cientistas como um marcador biológico do envelhecimento, o relógio que marca a duração da vida de uma pessoa e sua condição de saúde.

“Se o seu pai e avô foram capazes de viver e reproduzir-se em idades tardias, isto poderia indicar que você poderia viver em um ambiente similar”, diz Dan Eisenberg, coordenador do estudo.

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Vários estudos anteriores já haviam demonstrado uma relação entre os telômeros mais curtos que resultam em doenças provocadas pela idade e os telômeros mais longos, que atrasam o envelhecimento, recordam os autores da pesquisa, que foi publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

De acordo com os pesquisadores, os homens que retardam a reprodução transmitem aos filhos e netos telômeros mais longos que poderiam fazê-los viver mais tempo e permitiriam dar prosseguimento à reprodução com idades mais avançadas, segundo o estudo.

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Telômeros podem realmente prever sua longevidade?

Nesse estudo, os cientistas mediram o comprimento dos telômeros de DNA a partir de amostras de sangue de 1.779 jovens adultos e suas mães. Eles também levaram em consideração as idades de pais e avôs. Os resultados mostraram que o tamanho dos telômeros aumentava não apenas em função da idade do pai, mas também do avô.

De todas as formas, o coautor do estudo Christopher Kuzawa destacou que são necessárias mais análises para determinar se os telômeros mais longos herdados reduziriam os problemas de saúde que a velhice acarreta.

(Com agência France-Presse)

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