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OMS lança plano de US$ 56 milhões para combater o zika vírus

O projeto tem duração prevista até junho e pretende acelerar pesquisas para vacinas e diagnósticos, controlar o mosquito 'Aedes aegypti' e promover campanhas e o fortalecimento da vigilância para a doença

Por Da Redação
17 fev 2016, 09h38

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira que são necessários 56 milhões de dólares (em torno de 225 milhões de reais) para colocar em prática um plano de combate do zika vírus. Entre as estratégias do projeto, chamado “Plano de Arcabouço para Reação Estratégica e Operações Conjuntas”, estão a aceleração de pesquisas para vacinas e diagnósticos, controle do mosquito Aedes aegypti, campanhas e fortalecimento de vigilância para a doença, relacionada a casos de microcefalia e a síndromes neurológicas.

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A OMS pretende investir os recursos até junho deste ano e, do total, 25 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de reais) virão da própria organização, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Cerca de 31 milhões de dólares (equivalente a 124 milhões de reais) serão divididos entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e outros parceiros. Embora a distribuição dos recursos seja global, só os países com presença do Aedes, da zika e de más-formações congênitas receberão recursos em todas as áreas – caso do Brasil.

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O principal objetivo do plano, segundo a OMS, é “investigar e dar respostas sobre a relação entre zika e microcefalia e outras complicações neurológicas”. Segundo a diretora-geral da entidade, Margaret Chan, embora a zika fosse antes considerada uma doença branda, “a situação hoje é dramaticamente diferente. Possíveis ligações com complicações neurológicas e más-formações congênitas mudaram rapidamente o perfil de risco.”

A partir da próxima semana, autoridades sanitárias de vários países, incluindo os Estados Unidos, virão ao país. Chan deve desembarcar no Brasil no dia 23.

Distribuição dos recursos – Entre as prioridades do plano estão pesquisas para compreender como se dá a ligação do zika com a síndrome de Guillain-Barré. Vacinas, diagnósticos e terapias vêm em seguida. Essas ações devem receber, inicialmente, 6 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de reais).

Outra estratégia é definir critérios para o diagnóstico e notificação de casos de infecção e das condições relacionadas. De acordo com a OMS, essa ação é fundamental para definir qual o tamanho e consequências da epidemia. Em torno de 7 milhões de dólares (cerca de 28 milhões de reais) serão destinadas a isso. Outros 6 milhões de dólares serão destinados exclusivamente ao controle do mosquito e à distribuição de repelentes para gestantes e mulheres em idade fértil.

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O acompanhamento e atendimento a gestantes com a doença e a crianças que nasceram com microcefalia, além de campanhas em áreas afetadas contará com o restante dos recursos. A gestão do plano deve custar em torno de 6 milhões de dólares.

(Da redação)

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