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OMS convoca reunião de emergência para debater zika na Olimpíada

A entidade não deve sugerir o cancelamento do evento, mas pode modificar as recomendações de viagem ao Brasil

Por Da redação
7 jun 2016, 15h09

Pressionada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima semana — na fase final de preparação para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro — uma reunião de emergência para lidar com o surto do vírus zika, A entidade não deve sugerir o cancelamento do evento, mas pode modificar as recomendações de viagem ao Brasil. O dia exato do encontro ainda não foi divulgada.

“Vamos revisar a situação a partir das evidências novas que surgiram e o resultado pesquisas recentes para avaliar se precisam adotar novas recomendações”, confirmou Christian Lindmeier, porta-voz da OMS.

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A organização tem sido cobrada a dar uma resposta a cientistas e atletas que ameaçam não ir aos Jogos Olímpicos devido ao risco de infecção. Há uma semana, 150 pesquisadores emitiram um apelo para que o evento fosse cancelado ou adiado. Atletas como Pau Gasol, do basquete, indicaram que poderiam rever sua participação nos jogos.

Apesar das preocupações, a OMS negou o cancelamento do evento, mas admite que as recomendações de viagens poderão ser revistas. Atualmente, a entidade sugere que mulheres grávidas evitem locais com o surto de zika – associado a casos de microcefalia – e traça uma série de recomendações para casais que estejam planejando ir ao Rio.

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Ainda segundo a organização, eventuais novas decisões serão tomadas exclusivamente com base na ciência e não em temores.

Numa carta a deputados americanos na semana passada, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, admitiu que o zika estava cada vez mais em seu radar. “Dada a preocupação internacional, decidi convocar a nova reunião de emergência”, escreveu a diretora em uma carta.

Na semana passada, os organizadores do Rio-2016 apresentaram ao Comitê Olímpico Internacional (COI) dados mostrando que o número de casos de dengue na cidade sofre uma dura queda a partir de julho. Além disso, os brasileiros prometeram uma limpeza diária dos locais do evento para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chukungunya.

(Com Estadão Conteúdo)

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