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O que sua preferência musical revela sobre você

Novo estudo mostra que indivíduos empáticos -- com uma grande capacidade de compreender a mente dos outros -- preferem canções melódicas. Já os mais analíticos gostam de músicas complexas como rock pesado

Por Da Redação
27 jul 2015, 18h26

Pessoas empáticas preferem músicas melosas, como R&B, soul, contemporânea e pop rock, enquanto aqueles com mente mais analítica preferem musicas mais intensas, como punk, heavy metal e rock pesado. É o que diz um estudo publicado recentemente na edição online do periódico científico PLOS One.

Os psicólogos já sabiam que as preferências musicais de uma pessoa estão relacionadas à personalidade dela. Agora, os pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que o gosto musical também está associado ao modo como as pessoas organizam seu pensamento.

Mais de 4 000 pessoas foram recrutadas para o estudo por meio de um aplicativo do Facebook. Na primeira etapa do estudo, os participantes tiveram que completar questionários com caracterísitcas da própria personalidade. Em seguida, os pesquisadores pediram que eles ouvissem e avaliassem 50 músicas de 26 gêneros diferentes.

Os resultados mostraram que indivíduos que tendem a ser mais empáticos, ou seja, com uma grande capacidade de compreender a mente de outras pessoas, preferem músicas mais emotivas. Já as pessoas analíticas (sistemáticas), que gostam de analisar regras e padrões, preferem músicas mais complexas.

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“Pessoas empáticas, que têm propensão a entender pensamentos e sentimentos dos outros, preferiram músicas com pouca energia ou que transmitem emoções negativas (como tristeza) e grande profundidade emocional. Por outro lado, as sistemáticas, que têm uma habilidade especial para entender e analisar padrões, preferem músicas que transmitem muita energia e emoções positivas”, afirmou David Greenberg, principal autor do estudo, ao Huffington Post.

De acordo com os autores, isso acontece porque as pessoas tendem a preferir músicas que refletem e reforçam os seus próprios estados mentais. “As escolhas musicais das pessoas parecem ser um espelho de quem elas são”, explicou Greenberg.

O próximo passo é determinar se músicas com profundidade emocional conseguem aumentar a empatia de alguém. Se isso for confirmado, músicas que transmitem essas emoções podem ser utilizadas como uma forma de terapia para pessoas com autismo, por exemplo.

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(Da redação)

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