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Número de fumantes cai 30,7% em nove anos no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, 10,8% dos brasileiros são fumantes. O índice de tabagismo continua maior entre os homens

Por Da Redação
28 Maio 2015, 16h48

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde revelam que 10,8% dos brasileiros com mais de 18 anos são fumantes. Em 2006, quando a pasta começou a acompanhar a prevalência de tabagismo no país, 15,6% da população fumava. Desde então, o número de fumantes registrou queda de 30,7%.

Apesar da redução, a prevalência de tabagismo permanece maior entre os homens: a taxa era de 19% em 2006 e foi para 12,8% em 2014. Entre as mulheres, o índice caiu de 12% para 9% no mesmo período.

Os números fazem parte da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Segundo o levantamento, Porto Alegre foi a capital com maior índice de tabagismo no país, com 16,4%. Já São Luis foi a capital que registrou a menor prevalência de fumantes, com 5,5%.

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Um dos principais motivos para a queda do consumo de tabaco no Brasil foi o aumento do preço do cigarro. Entre os fumantes, 62% responderam que já pensaram em parar de fumar devido ao valor do produto.

Além disso, o preço alto também está relacionado à redução do fumo entre os jovens, já que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos. Segundo o Vigitel, o consumo de cigarro entre pessoas de 18 a 24 anos é de 7,8%. Entre os mais velhos, com idades entre 45 e 54 anos, esse número sobe para 13,2%.

“A política de preços é determinante para coibir o uso e a iniciação ao tabagismo. Outras ações importantes são a proibição da propaganda do cigarro e do fumo em ambientes coletivos, além da oferta crescente de tratamento para quem quer deixar de fumar”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Outro estudo, realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostrou que houve um aumento no número de brasileiros que consomem cigarros de origem ilícita. Em 2008, 2,4% dos fumantes obtinha cigarro do mercado ilegal. Em 2013 o percentual passou para 3,7%.

“A redução do consumo de cigarro deve ser comemorada, mas o crescimento do consumo de cigarros ilícitos merece atenção. Sendo legal ou ilícito, o cigarro faz mal à saúde e precisa ser combatido”, disse Chioro.

O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. No Brasil, o tabagismo é responsável por 200 000 mortes por ano. Atualmente, o consumo do tabaco continua sendo a principal causa de mortes evitáveis.

(Da redação)

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