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Nova terapia aumenta a sobrevida de pacientes com câncer de ovário

Um novo estudo mostrou que a combinação de duas formas de tratamento aumentou significativamente a sobrevivência de mulheres com este tipo de tumor.

Por Da Redação
5 ago 2015, 15h05

A combinação de duas formas de tratamento — intraperitoneal e intravenosa — aumenta significativamente a sobrevida de pacientes com câncer de ovário avançado. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Clinical Oncology. De acordo com a pesquisa, 81% das mulheres que receberam a terapia dupla continuavam vivas três anos após o tratamento.O mesmo ocorreu com 71% daquelas que receberam somente a quimioterapia intravenosa.

Os pesquisadores avaliaram a eficácia de tal associação em seis hospitais americanos, entre 2003 e 2012. Todas as instituições de saúde pertenciam à National Comprehensive Cancer Network, aliança de 26 centros oncológicos de referência no tratamento do câncer. A taxa de sobrevivência das pacientes também foi observada no estudo. Cerca de 800 mulheres foram avaliadas no trabalho científico.

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“Este é o primeiro estudo a mostrar que a quimioterapia combinada aumenta a sobrevivência das pacientes na prática, fora de estudos clínicos controlados”, disse Alexi Wright, pesquisadora do Instituto do Câncer Dana-Farber e principal autora do estudo.

A quimioterapia intraperitoneal – Nesse tipo de tratamento, os medicamentos são injetados diretamente na cavidade abdominal.

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A quimioterapia intravenosa — Consiste na injeção de agulha ou cateter e os medicamentos são injetados na corrente sanguínea.

O câncer de ovário — O tumor é conhecido como a “ovelha negra” dos tumores femininos. O motivo é a ausência de sintomas nos estágios iniciais e da falta de métodos eficazes de rastreamento. Por isso, o diagnóstico geralmente é feito quando o tumor já está em estágio avançado, o que reduz significativamente as chances de cura. Para piorar, as causas que levam ao desenvolvimento deste tumor são pouco compreendidas. Por enquanto, o que se sabe é que o histórico familiar de câncer de mama ou ovário aumentam a incidência. No ano passado, foram 5.680 casos registrados no Brasil.

(Da redação)

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