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Negociação para oferta de antiviral da Pfizer no Brasil está em fase final

Farmacêutica disse que tem capacidade de produção suficiente para fornecer o quantitativo de medicação contra Covid que atenda às necessidades brasileiras

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 ago 2022, 20h13

A farmacêutica Pfizer anunciou na noite desta quarta-feira, 3, que está em “tratativas finais” com o Ministério da Saúde para o fornecimento do antiviral oral contra a Covid-19 Paxlovid para o Brasil. O uso emergencial do medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano e ele foi incorporado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) imunossuprimidos e com mais de 65 anos em maio.

Em nota, a Pfizer informou que “tem capacidade de produção suficiente para fornecer o quantitativo de Paxlovid que atenda às necessidades brasileiras”. A quantidade negociada não foi divulgada.

A farmacêutica fornece a medicação para 41 países e informou, também nesta quarta-feira, o acordo com o governo do México para o fornecimento de 300 mil cursos do tratamento, o Paxlovid associa nirmatrelvir e ritonavir. Este é o segundo país da América Latina a receber o medicamento – o primeiro foi o Panamá, em junho -.

O antiviral deve ser tomado no início da infecção por pacientes com alto risco de evoluir para casos graves da doença. Segundo recomendação da Anvisa, o remédio não deve ser usado por mais de cinco dias e não é indicado para pacientes com insuficiência renal grave ou falha renal. Estudos realizados pela farmacêutica apontaram que o remédio é capaz de reduzir os riscos de internação e morte em 89%. Pesquisas indicaram que o antiviral também é eficaz para a variante de preocupação ômicron.

Os ensaios clínicos com o Paxlovid contou com participantes da Europa, África, Ásia e das Américas Norte e Sul, inclusive o Brasil, onde 29 centros de pesquisa participaram de um pacote de estudos com o antiviral. Os estudos clínicos contaram com a participação de mais de 3.500 voluntários e não houve nenhuma morte.

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No fim de janeiro, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, autorizou o uso emergencial da pílula. Alguns dias depois, o Reino Unido adotou a medicação.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

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