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Mulheres que já tiveram colesterol alto podem passá-lo para os filhos

Pesquisa aponta que filhos de mães que tiveram colesterol alto antes da gravidez têm chances cinco vezes maiores de apresentar o mesmo problema

Por Da Redação
18 out 2013, 10h48

Mesmo antes de pensar em engravidar, uma mulher pode influenciar no fato de seu futuro filho ter ou não problemas de colesterol na idade adulta. Essa foi a conclusão de um trabalho apresentado nesta quinta-feira no Congresso Cardiovascular do Canadá. Se uma mulher tiver altas taxas de colesterol ruim (LDL) – mesmo antes da gestação – as chances de seu filho também ter altos níveis de LDL no sangue quando adulto são cinco vezes maiores do que se ela apresentar índices normais.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Impact of Maternal Pre-Pregnancy Dyslipidemia Exposure on Adult Offspring Lipid Levels

Onde foi divulgada: periódico Canadian Journal of Cardiology

Quem fez: Michael Mendelson, Asya Lyass, RB D’Agostino e Daniel Levy

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Instituição: Hospital Infantil de Boston, EUA

Dados de amostragem: informações obtidas por meio do Estudo do Coração de Framingham

Resultado: Os pesquisadores descobriram que filhos de mulheres que tiveram colesterol alto antes da gravidez têm riscos maiores de desenvolver o mesmo problema

Os cientistas responsáveis pela pesquisa analisaram dados de três gerações de participantes do Estudo do Coração de Framingham, que começou com 5.200 homens e mulheres adultos em 1948. Ao observar as informações dos filhos e netos da primeira geração de voluntários, os pesquisadores encontraram a ligação entre o risco de ter colesterol alto dos adultos e o histórico desse mesmo problema em suas mães.

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Ainda segundo os cientistas, o estilo de vida das pessoas e os conhecimentos de genética atuais não são suficientes para explicar todos os motivos que podem aumentar o nível de LDL no sangue. Agora, o próximo passo é descobrir quais são os mecanismos que tornam possível a transmissão do problema de mãe para filho.

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Prevenção – A alta taxa de colesterol ruim pode causar uma série de problemas, como aterosclerose, infarto e derrame cerebral. A descoberta do trabalho reforça a importância de monitorar a quantidade de colesterol no organismo por meio de consultas médicas e exames, além de adotar hábitos saudáveis que ajudam a regular os níveis da substância, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.

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