Mortalidade de fetos e recém-nascidos cai 25% em uma década
Segundo governo, ampliação do atendimento pré-natal explica queda
Em dez anos, o estado de São Paulo reduziu em 25% o índice de mortalidade perinatal – período compreendido entre a 22ª semana de gestação e os sete primeiros dias de vida. Entre 2000 e 2009, o índice caiu de 18,5 para 13,8 óbitos a cada 1.000 nascidos, o que significa 4.700 mortes a menos. Cerca de metade das mortes de recém-nascidos acontece na primeira semana após o parto.
As regiões de São José do Rio Preto, Grande São Paulo e Bauru foram as que registraram as reduções mais expressivas. Na primeira, a taxa passou de 15,6 a 11,1, no mesmo período; na Grande São Paulo, de 18,1 a 13,1 e, em Bauru, de 18,9 para 13,9. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, houve queda no índice em todas as regiões paulistas. Registro, no Vale do Ribeira, segue com o pior indicador: 21,3 óbitos a cada 1.000 nascidos em 2009 – em 2000, eram 25,1.
Segundo o governo de São Paulo, o principal motivo para a queda do número de óbitos perinatais foi a ampliação do número de gestantes assistidas. Conforme a secretaria, 76,1% das grávidas do estado fizeram ao menos sete consultas pré-natais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O mínimo recomendado pelo Ministério da Saúde é de seis atendimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere quatro consultas.
(Com Agência Estado)