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Moderna começa a testar sua vacina em crianças de até 11 anos

Estudo de fase 2/3 busca avaliar a segurança, tolerabilidade, reatogenicidade e eficácia de duas doses do imunizante no público pediátrico

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 mar 2021, 18h56 - Publicado em 16 mar 2021, 16h36

A Moderna anunciou nesta terça-feira, 16, o início dos testes de sua vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses até menos de 12 anos de idade. Em comunicado, a empresa americana de biotecnologia disse que os primeiros participantes já foram vacinados.

O estudo, que irá englobar cerca de 6.750 participantes, busca avaliar a segurança, tolerabilidade, reatogenicidade e eficácia de duas doses da vacina, administradas com 28 dias de intervalo, no público pediátrico. A primeira etapa irá avaliar a melhor dosagem, de acordo com a idade. Inicialmente, os participantes entre dois e menos de 12 anos de idade poderão receber doses de 50 μg ou 100 μg. Já aqueles com idade entre seis meses e menos de 2 anos poderão receber doses de 25 μg, 50 μg e 100 μg.

Em seguida, será conduzida uma análise provisória para determinar qual dose será usada na etapa 2, em que os participantes recebem a vacina ou o placebo, para avaliar a eficácia. Todos os voluntários serão acompanhados por 12 meses após a segunda injeção.

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“Este estudo pediátrico nos ajudará a avaliar o potencial segurança e imunogenicidade de nossa vacina candidata COVID-19 nesta importante população jovem”,  disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

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O estudo de fase 2/3, denominado estudo KidCOVE, está sendo conduzido nos Estados Unidos e no Canadá, em colaboração com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês) e a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado (Barda, na sigla em inglês), ambas dos EUA.

A ausência de crianças nos testes clínicos das vacinas contra Covid-19 foi alvo de críticas. Embora esse grupo seja menos suscetível a complicações da doença, elas podem adoecer e transmitir a infecção. Incluir crianças na campanha de vacinação em massa contra a doença é importante tanto para protegê-las do vírus quanto para aumentar a imunidade de rebanho e combater a pandemia.

A Pfizer também está conduzindo um estudo em adolescentes de 12 a 15 anos de idade e anunciou que, em breve, deve ampliar o público para crianças com idades entre 5 e 11 anos. Posteriormente, em crianças menores de 5 anos. Até o momento, o imunizante desenvolvimento em parceria com a BioNTech é o único autorizado para uso em pessoas a partir de 16 anos de idade. Os demais são autorizados apenas para uso em adultos com 18 anos ou mais.

 

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