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Ministro da Saúde afirma que aumento dos níveis de obesidade acende “luz vermelha” para doenças

José Gomes Temporão alerta para aumento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão proporcionado pela mudança de padrão alimentar

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h38 - Publicado em 27 ago 2010, 13h27

“Há uma nova dinâmica na família brasileira. Cada vez mais as pessoas têm que se alimentar fora das residências. Isso significa, muitas vezes por causa da falta de tempo, substituição de saladas, feijão ou peixe por produtos industrializados, o que leva, ao longo dos anos, à obesidade”, disse Temporão

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou na manhã desta sexta-feira que a mudança de hábitos alimentares da população brasileira acende o alerta para o surgimento de doenças ligadas à obesidade e ao excesso de peso. “Estamos mudando o padrão alimentar de forma inadequada, o que acende a luz vermelha ponto de vista da saúde pública”, disse Temporão, na apresentação da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta para o aumento dos níveis de obesidade e excesso de peso nos brasileiros.

Para o ministro, os dados da POF mostram uma transformação em ritmo acelerado do perfil da população. “O Brasil está passando por uma transição muito importante. Primeiro, a demográfica: o Brasil está fazendo em 50 anos o que a França fez em 100. A população está envelhecendo rapidamente, a expectativa aumentando e a mortalidade infantil sendo reduzida. A segunda é a transição alimentar e a inatividade física crescendo. Essas duas dimensões apontam para uma mudança brutal do padrão pelo qual as pessoas adoecem e morrem no Brasil”, analisou.

A preocupação, do ponto de vista da saúde pública, está na tendência de aumento de doenças proporcionadas pelo excesso de peso. “No Brasil hoje as doenças que mais matam são as cardiovasculares, a diabetes, a hipertensão e o câncer. Isso significa um brutal custo para o sistema de saúde. São doenças caras, seja do ponto de vista do diagnóstico, seja do ponto de vista do tratamento”, alertou Temporão.

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O ministro citou o comportamento das famílias brasileiras para exemplificar as transformações de hábitos alimentares que têm contribuído para o aumento de peso. “Há uma nova dinâmica na família brasileira. Cada vez mais as pessoas têm que se alimentar fora das residências. Isso significa, muitas vezes por causa da falta de tempo, substituição de saladas, feijão ou peixe por produtos industrializados, o que leva, ao longo dos anos, à obesidade”, exemplificou.

O combate ao aumento do nível de sobrepeso do brasileiro passa, segundo Temporão, por ações na infância, principalmente na idade escolar. O ministro citou as políticas que mudam a oferta de alimentos na escola, o banimento de alimentos com altos valores calóricos e o estímulo a atividades físicas e do tempo de aleitamento materno como ações capazes de reduzir o surgimento de doenças ligadas à obesidade.

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