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Metanol em bebidas: com queda de casos, Saúde encerra Sala de Situação

Ministério avalia que quadro é de estabilidade das ocorrências de intoxicação; Brasil registrou 73 episódios e 22 mortes

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 dez 2025, 13h37 - Publicado em 8 dez 2025, 13h36

Com a queda de novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, o Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 8, o encerramento da Sala de Situação implementada no início de outubro deste ano para monitorar os episódios e coordenar ações para dar assistência aos pacientes. Entre 26 de setembro e o último dia 5, foram confirmados 73 casos de intoxicação e 22 mortes. Há ainda 29 registros suspeitos e nove óbitos em investigação.

Na avaliação da pasta, o quadro atual é de estabilidade epidemiológica, considerando que a última confirmação de intoxicação pela substância que pode causar cegueira e levar à morte ocorreu em 26 de novembro — com início dos sintomas no dia 23 –.

“Mesmo com o encerramento da Sala de Situação, seguimos atentos e preparados. O cuidado permanece e a vigilância segue sem qualquer interrupção”, disse, em nota, o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Segundo ele, houve rápida resposta do país para diagnóstico, assistência e distribuição do antídoto em todo o país.

O epicentro das intoxicações foi no estado de São Paulo, que contabilizou 50 casos e dez mortes. Em Pernambuco, oito casos foram confirmados e houve cinco mortes. No Paraná, foram seis casos confirmados e três óbitos. O mesmo cenário foi registrado no Mato Grosso (seis casos e três mortes). Na Bahia, foram dois episódios confirmados e uma morte. E houve o registro de um caso no Rio Grande do Sul.

Entre o final de setembro e o início deste mês, o Brasil teve, ao todo, 890 notificações, das quais 788 foram descartadas. De acordo com o ministério, 20 mortes investigadas também não tiveram relação com a substância.

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Antídoto e operações

Em um balanço sobre a Sala de Situação, o ministério informou que os estados receberam 1.500 ampolas de fomepizol e 4.806 unidades de etanol, ambos antídotos para intoxicação por metanol. “A distribuição priorizou áreas com maior número de casos e circulação de bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde garantiu ainda estoque estratégico de 2,6 mil ampolas de antídoto aos estados”, disse, em nota.

Um conjunto de ações também foi realizado para coibir a distribuição de bebidas irregulares, caso da Operação Fronteira, deflagrada pela Receita Federal em outubro, que apreendeu 215 mil litros de bebidas alcoólicas em depósitos clandestinos em Fortaleza (CE) e Maringá (PR).

Ainda de acordo com a pasta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou 137 ações de fiscalização no período de 29 de setembro a 27 de novembro e o saldo foi a apreensão de 793 mil litros de bebidas alcóolicas irregulares, avaliados em cerca de R$ 11,8 milhões.

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Como identificar uma possível intoxicação por metanol

O metanol é um tipo de álcool usado na indústria e que não pode ser consumido por desencadear a produção de substâncias altamente tóxicas ao ser metabolizado no fígado, como formaldeído e ácido fórmico.

Elas atacam o sistema nervoso central, o nervo óptico e os rins, causando comprometimento neurológico, cegueira irreversível e insuficiência renal em casos mais graves. O quadro pode evoluir para choque e óbito.

É fundamental ficar atento a sintomas como cólica, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, confusão mental, taquicardia, visão turva, fotofobia e convulsões. 

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A pessoa deve buscar socorro médico para receber o antídoto, o fomepizol ou um etanol usado em ambientes hospitalares para cortar a metabolização do metanol.

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