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Metanfetamina na gravidez causa danos ao bebê

Crianças podem apresentar problemas como depressão, ansiedade e dificuldades de atenção a partir dos três anos de idade

Por Da Redação
19 mar 2012, 10h47

Pesquisa realizada na Universidade Brown, nos Estados Unidos, conlui que uma criança cuja mãe foi exposta à metanfetamina durante a gravidez tem maior risco de apresentar problemas comportamentais, como depressão e ansiedade, principalmente entre três e cinco anos de idade. O estudo foi publicado nesta segunda-feira no periódico Pediatrics.

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METANFETAMINA

É uma das classificações da anfetamina, altamente viciante e indicada, sempre de maneira controlada, para problemas como déficit de atenção e obesidade. No Brasil, inibidores de apetite derivados de anfetamina foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011. A metanfetamina estimula o sistema nervoso central e provoca sensação de prazer e euforia. Entre seus efeitos estão a inibição do apetite e a diminuição do sono e da sensação de cansaço.

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A metanfetamina é uma droga altamente viciante que estimula o sistema nervoso, provocando efeitos como euforia e intensificação de emoções, além de inibição do apetite e sensação de maior disposição. Há algumas indicações terapêuticas para a metanfetamina, como para alguns distúrbios neurológicos e obesidade. Seu uso não é indicado durante a gestação. Pesquisas anteriores já sugeriram que o uso da substância na gravidez pode interferir no crescimento do feto e provocar algumas doenças neurológicas em crianças durante a infância.

A pesquisa – Das 330 mulheres analisadas durante o estudo americano, 166 haviam se exposto à substância na gestação. Os filhos foram entrevistados quando completaram três e cinco anos de idade. Os resultados da pesquisa mostraram que a exposição à metanfetamina no útero foi associada a um maior risco de as crianças apresentarem algum problema emocional, como ansiedade ou depressão, tanto aos três quanto aos cinco anos de idade. A substância também foi relacionada a uma maior incidência de sintomas de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), principalmente em crianças de cinco anos.

Segundo os autores do estudo, esses resultados indicam um sério problema de saúde pública. Eles acreditam que filhos de mulheres que fizeram uso de metanfetmina durante a gravidez devam ser acompanhados e integrados a um programa de prevenção a problemas emocionais. De acordo com a equipe, quanto mais cedo um distúrbio é diagnosticado, menor o risco de a criança desenvolver uma forma mais grave do problema.

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