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Médicos vão à Câmara dos Deputados para tentar liberar emagrecedores à base de anfetamina

Comissão que analisa projeto de lei que se opõe à decisão da Anvisa convocou representantes de entidades médicas e da própria agência para debate sobre proibição das drogas

Por Vivian Carrer Elias
5 out 2012, 21h29

Representantes de entidades médicas foram convocados para comparecer à Câmara dos Deputados na próxima terça-feira para participar de um debate sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, há um ano, proibiu a venda dos inibidores de apetite derivados de anfetamina. A presença dos médicos foi solicitada pela Comissão de Seguridade Social, que está analisando um projeto de lei que impede a Anvisa de proibir qualquer anorexígeno.

Deverão estar presentes na audiência pública oito representantes da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran); a médica Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); e membros do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Além da classe médica, a Câmara também convocou a participação de algum representante do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da própria Anvisa. O diretor da agência, Dirceu Barbano, não deverá comparecer, e em seu lugar é esperada a presença da Maria Eugênia Cury, chefe do Núcleo de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária da Anvisa.

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O projeto de lei, que é de autoria do depurado federal Felipe Bornier (PSD-RJ), precisa ser aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como a proposta tem caráter conclusivo, não precisará ser aprovada pelo Plenário caso passe pela Câmara dos Deputados.

“Espero que, nesse encontro, os médicos possam esclarecer os prejuízos dessa proibição para pessoas que sofrem de obesidade, que é uma doença crônica e precisa de tratamento adequado. Quase 16 milhões de brasileiros faziam uso dos medicamentos proibidos e, de uma hora para outra, eles ficaram sem essas drogas. Com isso, muitos não só voltaram a ganhar peso como também voltaram a ter doenças associadas à obesidade das quais já tinham se livrado”, afirmou ao site de VEJA Paulo Giorelli, chefe do Departamento de Obesidade da Abran e um dos representantes da entidade que irá à Câmara.

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