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Máscaras deixarão de ser obrigatórias no Reino Unido

A medida é possível devido ao ritmo da campanha de vacinação no país; 86% dos adultos já receberam ao menos a 1ª dose e 64% completaram o esquema

Por Matheus Deccache Atualizado em 6 jul 2021, 19h06 - Publicado em 5 jul 2021, 14h28

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta segunda-feira, 5, os próximos passos da última etapa de relaxamento do lockdown da Covid-19 no país. Com 64% dos adultos completamente vacinados contra o novo coronavírus, o Reino Unido adotará novas diretrizes relacionadas às medidas de distanciamento, como uso de máscaras, distanciamento social e trabalho em casa. 

Depois de impor medidas bastante rigorosas para conter o avanço do coronavírus e suas variantes, Johnson espera suspender a maioria delas já para o próximo dia 19, chegando o mais próximo da normalidade desde o início da pandemia. O uso de máscaras passará a não ser mais obrigatório e, em agosto, as viagens não precisarão mais de quarentena.  

LEIA TAMBÉM: Por que usar máscaras mesmo após a segunda dose da vacina

Dados alertam que os contágios continuarão a crescer com o relaxamento das medidas restritivas, porém o número de internações hospitalares e mortes segue em decréscimo, segundo o governo. O motivo principal para isso é a rápida campanha de vacinação no país: 86% dos adultos já receberam a primeira dose da vacina, ao mesmo tempo que 64% já estão completamente imunizados, de acordo com o governo.  

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É esperado que o primeiro-ministro faça um discurso baseado na ideia de que as pessoas devem aprender a conviver com a Covid-19, da mesma forma que a humanidade já convive com a gripe. Ainda que existam mortes, infecções e interações, esses índices devem ser cada vez menores, principalmente se comparados ao início da pandemia, quando não havia vacina.  

“À medida que aprendemos a conviver com este vírus, precisamos todos continuar a lidar cuidadosamente com os riscos da covid e usar o discernimento ao seguir com nossas vidas. Mas preciso enfatizar que a pandemia não acabou”, disse Johnson em um comunicado divulgado por seu gabinete. 

O Reino Unido já tinha planos de reabrir completamente a sua economia em junho, porém o aumento de casos ocasionados pela variante Delta fez com que o governo atrasasse a reabertura. Boris Johnson recebeu muitas críticas pelas suas medidas durante os três lockdowns enfrentados pelo país desde o início da pandemia. Até a última contagem, mais de 4,9 milhões de casos foram registrados e 128 mil britânicos morreram em decorrência da Covid-19. 

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