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Marcelo Queiroga admite predominância da ômicron no Brasil

Ministro da Saúde disse que mesmo com o avanço de casos, não espera que haja aumento em hospitalizações e óbitos no país

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jan 2022, 13h41

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira, 11, que a variante ômicron do coronavírus é predominante no Brasil. Ao chegar no Ministério da Saúde, em Brasília, ele aproveitou também para reiterar que embora a nova cepa esteja provocando um grande aumento de casos de Covid-19, não espera que haja um crescimento nas internações causadas pela doença. “Infelizmente ela já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo um aumento de casos e, como em outros países que têm uma campanha de vacinação forte como a nossa, a expectativa é que não haja um impacto em hospitalizações e em óbitos”, declarou.

O ministro também falou sobre a entrada da nova cepa no país, em uma crítica velada ao passaporte vacinal. “A variante ômicron chegou, tentou-se impedir que a variante entrasse pelo aeroporto, mas a variante entra, independentemente de qualquer tipo de medida sanitária que se queira adotar”. Queiroga disse ainda que estados e municípios podem se unir à pasta na aquisição de testes diagnósticos para a detecção de Covid-19, sugerindo que a compra destes exames não é responsabilidade exclusiva do governo federal.

Queiroga demorou a admitir a presença da ômicron em território nacional. Levantamentos anteriores haviam demonstrado a predominância da cepa no Brasil. Segundo uma pesquisa coordenada pelo ITpS (Instituto Todos pela Saúde) em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular e divulgada no dia 6, a nova cepa já representa 92,6% dos testes positivos no país. Em uma versão anterior do mesmo levantamento divulgado em 29 de dezembro, a variante respondia por 31,7% dos novos casos de Covid-19 no país.

Vale ressaltar que o apagão que o país vive desde o ataque hacker aos sites do Ministério da Saúde, no dia 10 de dezembro, dificulta o monitoramento e a tomada de decisões. Se antes as informações sobre infecções pelo coronavírus, internações e vacinação já tinham um atraso por causa da inserção de dados no sistema, realizada por estados e municípios, após o apagão as coisas pioraram muito porque além de interferir no conhecimento real sobre o avanço da pandemia no Brasil e impedir o desenvolvimento de estratégias para o combate ao vírus, atravancam a ação de médicos e cientistas, que tem encontrado muitos problemas para acompanhar a evolução da doença justamente no momento em que o mundo bate recordes de novos casos diários e países estudam as medidas para conter o avanço da altamente contagiosa variante ômicron.

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