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Malária resistente a medicamentos se espalha na Ásia

Cientistas de da Universidade Oxford afirmam que o novo parasita está se movendo em um ritmo alarmante em Mianmar e pedem esforços para impedi-lo de chegar à Índia

Por Da Redação
20 fev 2015, 14h01

Cientistas da Universidade Oxford identificaram em Mianmar um tipo de malária resistente à artemisinina (ou ACT, na sigla em inglês), principal droga contra a doença. Eles afirmam que o parasita está se espalhando até as proximidades da fronteira com a Índia e pode causar uma epidemia global.

Publicado nesta sexta-feira no periódico Lancet Infectious Diseases, o estudo coletou 940 amostras de parasitas em 55 centros de tratamento de malária em Mianmar e em suas regiões fronteiriças. Quase 40% das amostras apresentaram mutações sinalizando resistência ao medicamento atual.

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“O ritmo em que a resistência à artemisinina está se espalhando ou emergindo é alarmante”, afirmou Philippe Guerin, diretor da Rede Mundial de Resistência Antimalárica. “Precisamos de um esforço internacional mais vigoroso para resolver este problema nas regiões de fronteira.”

A doença – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da diminuição do número de mortes por malária, a infecção ainda mata cerca de 600 000 pessoas por ano, 90% delas na África. No Brasil, a maioria dos casos se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área considerada endêmica.

Por ano, cerca de 198 milhões de pessoas são infectadas. A doença é transmitida pela picada dos mosquitos do gênero Anopheles contaminados pelo parasita Plasmodium. Os principais sintomas são febre e dor de cabeça, que em alguns casos podem progredir para coma ou morte. Desde que o protozoário desenvolveu resistência a outras drogas, o tratamento mais eficiente disponível é uma terapia combinada à base de artemisinina.

(Da redação de VEJA.com)

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