Justiça paulista nega liminar e mantém fechamento de shoppings
Governo estabeleceu fechamento de serviços que não são essenciais a todo o estado após alta de internações, casos e mortes por Covid-19

A Justiça paulista negou nesta quinta-feira, 24, liminar à Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), que pedia a suspensão do fechamento de shoppings de 25 a 27 de dezembro e de 1º e 3 de janeiro. Segundo a entidade, a medida estabelecida pelo governo de São Paulo causará prejuízos financeiros ao setor representado.
Nesses dias, somente atividades essenciais poderão funcionar. O atendimento presencial fica proibido em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais. Por outro lado, farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria estão liberados.
A medida restritiva foi divulgada pelo governo paulista na última terça-feira, 22, em decorrência da alta de internações casos e mortes . Todas as regiões do estado estão em alerta devido à evolução de casos, internações e mortes por covid-19.
Segundo pedido da Abrasce, entregue ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), “a imposição de fechamento dos shopping centers, em período crucial para o comércio, mostra-se desarrazoada e desproporcional, tendo em vista a estrutura privilegiada ofertada por esses estabelecimentos, do ponto de vista sanitário, e dos rígidos protocolos a que estão submetidos os empreendimentos dessa natureza”.
A entidade afirma que a estrutura e os protocolos adotados “possibilitam a tomada de medidas efetivas para a prevenção da Covid-19 nesses ambientes, em lugar do fechamento do complexo ao público”.
Na decisão, a desembargadora Beatriz Braga afirma que, no período do natal e ano novo, ocorre movimentação intensa nos shoppings , causando aglomerações. “Tal panorama, inserido no contexto da pandemia, poderá, de acordo com a análise da imensa maioria dos profissionais que atuam na área da saúde, em especial em atendimento a pacientes vítimas do vírus, favorecer a propagação da doença. E no sopesamento entre os direitos envolvidos, por certo o direito à saúde prevalece sobre o econômico”.
Com Agência Brasil
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