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Interior paulista tem mais cinco mortes por gripe A

Por Da Redação
17 jul 2012, 18h54

Por Chico Siqueira

Araçatuba – A gripe suína continua matando e se espalhando pelo interior paulista. Mais cinco mortes foram confirmadas nos últimos dias, nas cidades de Tupã, Marília, Garça e Bauru (2), além de novos casos em São José do Rio Preto, Votuporanga, Botucatu, Jaú e outras cidades, como na região de Campinas, onde foram registrados 21 casos. Com isso, sobe para 19 o número de mortos e para 143 o número de casos confirmados de gripe suína em 2012 no Estado de São Paulo.

Os números são bem superiores ao anunciado pela Secretaria de Estado da Saúde, que seriam de 14 mortes e 66 doentes. De acordo com a Secretaria, os números oficiais são do dia 25 de junho e novo boletim com a situação só será divulgado em 25 de julho, isso porque a contagem dos casos é feita apenas uma vez por mês. Segundo a Secretaria, não há motivo para divulgar os casos em um período menor de tempo.

Em Bauru, a segunda morte da doença foi divulgada nesta terça-feira, de um bebê prematuro afetado indiretamente pela gripe, que estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da maternidade Santa Isabel. Filho de uma mãe contaminada pela gripe H1N1, o bebê morreu no domingo. Os médicos anteciparam a cesariana para tentar salvar o bebê, uma vez que a mãe, de 28 anos, infectada pelo vírus, está debilitada, internada em estado grave, respirando por aparelhos e não tinha nutrientes para alimentar a criança. A primeira morte foi anunciada no sábado, de um taxista de 51 anos.

Na região de Marília a gripe se espalhou para cidades próximas, como Vera Cruz e Garça, onde uma morte, de uma mulher de 43 anos, foi confirmada e há outros 28 casos esperando confirmação. Em Tupã, uma mulher morreu cinco dias depois de dar à luz e ainda há oito casos suspeitos. Na região de Campinas há pelo menos 21 casos confirmados.

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O aumento dos casos de gripe leva a população a correr para postos de vacinação e a se prevenir comprando álcool em gel nas farmácias. Em Rio Preto, onde foram registradas duas mortes, a Saúde decidiu ampliar a vacinação para crianças até cinco anos; o normal é até dois anos de idade. Nas clínicas particulares da cidade, as doses de vacina se esgotaram e o município espera ampliar a cobertura entre os idosos e crianças.

A ampliação da faixa etária para crianças foi autorizada pelo Ministério da Saúde e realizada porque houve sobra de vacinas, mesmo com a meta da faixa etária cumprida. Em Marília, o estoque de álcool gel acabou nas farmácias e em Bauru, a procura pela vacina aumentou 30% após a confirmação da primeira morte, no último sábado.

Chico Siqueira

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