Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Instituto Butantan vai produzir vacina contra coqueluche para grávidas

Estima-se que sete milhões de mulheres serão imunizadas em 2014 pela rede pública de saúde

Por Da Redação
13 dez 2013, 09h30

O Instituto Butantan vai produzir uma versão da vacina contra a coqueluche que permitirá a imunização de grávidas. De acordo com a Secretária Estadual da Saúde de São Paulo, cerca de sete milhões de mulheres deverão ser beneficiadas em 2014 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Atualmente, a estratégia de prevenção da coqueluche é baseada na imunização de crianças. São três doses da vacina pentavalente (que protege também contra difteria, tétano, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B), aplicadas a partir de dois meses. A última dose é dada aos oito meses de vida.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina aplicada em crianças é eficiente, mas o aumento do número de casos de coqueluche no ano passado colocou em dúvida a durabilidade da proteção. A hipótese é a de que a vacina perde a eficácia com o passar dos anos, deixando os adultos mais vulneráveis e mais propensos a passar o vírus para as crianças que ainda não estão completamente protegidas contra a doença.

A vacinação de mulheres contra a coqueluche durante a gestação oferece proteção ao bebê e promove a redução de casos e óbitos pela doença nas crianças menores de seis meses de idade. A imunização de gestantes poderá contribuir tanto para a diminuição da transmissão da doença para o lactente quanto para oferecer proteção indireta nos primeiros meses de vida.

A nova vacina será produzida graças a um acordo para transferência de tecnologia firmado com a multinacional de soluções terapêuticas GlaxoSmithKline (GSK) para a produção no Brasil de um componente acelular do imunobiológico.

Continua após a publicidade

Transmissão – A coqueluche é transmitida principalmente pelo contato com gotículas de secreção eliminadas ao tossir, falar e espirrar. A doença, transmitida por bactéria, apresenta como primeiros sintomas catarro, febre baixa, espirro, falta de apetite e tosse noturna. Se não tratada, ela pode levar à morte.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre a situação da doença no país. Segundo a pasta, a prevalência da condição dobrou em 2012, quando foram registrados 4 453 casos da doença – no ano anterior, foram 2 258. As mortes decorrentes do problema também aumentaram de 53 em 2011 para 74 no ano passado.

(Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.