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Insônia crônica pode reduzir tempo de vida do homem, diz pesquisa

Homens com insônia seriam quatro vezes mais propensos a morrer do que aqueles com uma boa qualidade de sono

Por Da Redação
1 set 2010, 13h04

O estudo acompanhou o histórico de sono de 1.000 mulheres por 10 anos e de 741 homens por 14 anos

Homens com problemas para dormir podem ter a vida mais curta. O alerta acaba de ser feito por um grupo de pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos. De acordo com os médicos, as chances de uma morte prematura acontecem em casos de insônia crônica, diabetes e pressão alta. Os riscos, no entanto, não se aplicam às mulheres, que são biologicamente capazes de viver com privação de sono sem reduzir sua estimativa de vida.

O estudo acompanhou o histórico de sono de 1.000 mulheres por 10 anos e de 741 homens por 14 anos, dos quais 8% das mulheres e 4% dos homens foram diagnosticados com insônia crônica – menos de 6 horas de sono por noite. Doenças e fatores que podem causar a patologia foram levados em consideração, tais como diabetes, pressão alta, cigarro, bebidas alcoólicas, depressão e obesidade. Os médicos descobriram que os homens com insônia eram quatro vezes mais propensos a morrer do que aqueles com uma boa qualidade de sono.

“Acredito que a descoberta irá servir como um alerta a médicos e cientistas de que a insônia deve ser diagnosticada e tratada apropriadamente”, afirma Alexandros Vgontzas, médico responsável pela pesquisa. Há, no entanto, uma lacuna a ser considerada. Como as mulheres foram estudadas por apenas 10 anos (e os homens por 14 anos), a aparente diferença entre os sexos pode resultar apenas de uma falha na pesquisa.

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