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Fumar aumenta risco de doença arterial periférica

Estudo mostrou que mulheres que fumam têm 10 vezes mais chances de desenvolver o problema

Por Da Redação
7 jun 2011, 16h54

Pesquisa realizada com mulheres de 45 anos mostrou que o tabagismo aumenta em dez vezes o risco para o desenvolvimento de doença arterial periférica – um problema cardíaco causado pelo estreitamento das artérias nas extremidades inferiores. Os principais sintomas incluem dor e uma sensação de cansaço nos músculos da perna.

Para o estudo, os pesquisadores do Harvard Medical School acompanharam 38.825 mulheres por um período de 12 anos. O objetivo era verificar se o hábito de fumar aumentava o risco de as mulheres desenvolverem o problema e se a interrupção do consumo diminuiria esse risco.

Durante o levantamento, as mulheres precisavam responder se tinham histórico tabagista. Se a resposta fosse positiva, elas respondiam sobre quantos cigarros fumavam por dia. Os questionários foram aplicados duas vezes durante o primeiro ano e uma vez por ano até o fim do estudo. As voluntárias também eram questionadas sobre sintomas de doença arterial periférica.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que fumavam tinham dez vezes mais chances de desenvolver o problema. Parar de fumar diminuía o risco, mas, mesmo interrompendo o consumo durante 20 anos, o risco não retornava ao mesmo nível das mulheres que nunca haviam fumado.

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“Assim como estudos anteriores mostraram as consequências do tabagismo para o câncer de pulmão e ataques cardíacos, nosso estudo acrescenta que fumar também é muito prejudicial para o desenvolvimento de doença arterial periférica”, disse Eruna Pradhan, professora assistente da Harvard Medical School e autora do estudo. “Isso é significante porque essa doença não só causa muita dor e desconforto, como também aumenta o risco de ataque cardíaco”, completou.

Em geral, pessoas diagnosticadas com essa doença apresentam uma dor intensa na perna ou no pé, que pode piorar quando o membro inferior é elevado. Essas dores também podem impedir que o paciente durma.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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