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Fiocruz solicita à Anvisa registro de dois testes para monkeypox

Agência recebeu, até o momento, seis pedidos de autorização de produtos para diagnosticar varíola dos macacos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2022, 16h16

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta quinta-feira, 11, que solicitou o registro de dois testes para a monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os kits de diagnóstico molecular fazem a identificação do material genético do vírus e a tecnologia utilizada permite a imediata implementação nos laboratórios centrais de saúde pública (Lacens). Até o momento, a agência recebeu seis pedidos para registro de exames para detecção da zoonose viral.

Os kits foram desenvolvidos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da fundação, que tem capacidade para produção dos testes em larga escala, caso ele seja liberado e incorporado pelo Ministério da Saúde.

“A importância das ações de preparação para emergências sanitárias se expressa nesta oferta rápida dos kits moleculares em resposta à monkeypox. Uma cadeia de suprimentos mais efetiva, após a experiência com a Covid-19, e um arranjo produtivo local fortalecido contribuem para a autonomia nacional em relação a insumos indispensáveis ao enfrentamento de problemas de saúde pública, que têm surgido com mais frequência e maior alcance”, afirmou, em nota, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

A Anvisa informou que todas as solicitações estão em processo de análise e que “vem priorizando a avaliação de todos os pedidos de registro de produtos para diagnóstico in vitro que possam ser utilizados como recurso para o enfrentamento da monkeypox”.

Monkeypox

Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu esse nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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