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Fiocruz indica salto de 3 para 37% em testes positivos para a Covid-19

Pesquisadores atribuem aumento de casos às festas de final de ano e relaxamento das medidas protetivas após a vacinação

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 fev 2022, 19h56 - Publicado em 1 fev 2022, 19h48

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou nesta terça-feira, 1, que o percentual de novos testes positivos para Sars-CoV-2 analisados pelos laboratórios da Fundação saltou de 3%, em todo o mês de dezembro de 2021 para 37%, até o dia 24 de janeiro. O aumento de casos, segundo a Fiocruz se deve à chegada da variante ômicron ao Brasil.

O número de testes analisados também teve um aumento significativo. Na Semana Epidemiológica (SE) entre 16 a 22 de janeiro de 2022, foram analisadas 121.275 amostras pelas centrais da Fiocruz, o que representa um aumento de 195% em comparação com a média das oito semanas anteriores.

O aumento percentual de testes positivos é perceptível nas análises de todas as centrais da Fiocruz. A Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 baseada no Rio de Janeiro (Unadig-RJ), por exemplo, que hoje processa amostras do próprio estado, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, teve um salto de 2%, registrado em dezembro, quando foram processados 52.795 testes, para 37%, até 24 de janeiro de 2022, com 88.495 amostras analisadas.

Aumento também observado na central baseada no Ceará, que processa atualmente amostras do próprio estado e, desde janeiro de 2022, de Santa Catarina e São Paulo. Em dezembro, o laboratório processou 13.181 amostras de RT-PCR, com uma taxa de positividade de 4%. Em janeiro, até o dia 24, foram 58.285 amostras com um percentual de casos positivos de 40%.

Ao todo, as centrais já processaram mais de 9,5 milhões de exames RT-PCR em apoio ao Ministério da Saúde, tendo atendido 23 estados, o que corresponde a cerca de 35% de todos os testes RT-PCR realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na rede pública nacional. “Em menos de um mês, passamos de uma média semanal de 25.000 testes liberados com menos de 5% de positividade (dezembro/2021), para um patamar de processamento que cresce a cada semana e já supera 100.000 amostras por semana e 30% de positividade (janeiro/2022)”, diz Maria Clara Lippi, coordenadora do Escritório de Testagem da Fiocruz. “Com o aumento do volume de amostras, mais uma vez as Centrais demonstram consistência e alta capacidade de resposta às demandas da testagem, seja por agilidade como por flexibilidade, que são fatores de desempenho críticos em um ambiente de dinâmico e com de variação de demanda, como o exigido no enfrentamento da pandemia”, completou.

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Segundo a coordenadora-geral da Unadig, Erika de Carvalho, há um contexto que explica o que ela considera uma “explosão de casos”:  as confraternizações de fim de ano e o relaxamento das medidas de isolamento social após o avanço da vacinação. “Isso fez com que a Ômicron expandisse e contaminasse uma quantidade tão grande de pessoas. Sabemos que ela é uma cepa cujo contágio é mais fácil e isso explica bem os números”, declarou. “Vínhamos de um momento em que observamos queda nos casos: 15 dias antes do Ano Novo, estávamos com menos de 10% de percentual positivo na Unadig-R. Ainda assim, temos que observar”, finalizou.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

 

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