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Febre amarela: vacinação é prorrogada na capital paulista

Medida visa imunizar 5,8 milhões de pessoas

Por da Redação
19 fev 2018, 17h00

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a campanha de vacinação contra a febre amarela — que se encerraria no último final de semana, em São Paulo — será prorrogada por mais duas semanas e irá até 2 de março no Estado.

No sábado 17, a campanha mobilizou 12 mil profissionais com atendimento realizado em 900 postos fixos e 150 volantes, mas a procura pelos postos no “Dia D” foi pequena.

A região com menor cobertura ainda é a Baixada Santista, com 23,1%. Lá, um morador de Itanhaém morreu com a doença. No Vale e litoral, a cobertura é de 33,1%.
Já no Grande ABC é de 36% de adesão à vacinação e a capital atingiu 46,2%, vacinando mais de 1,5 milhões dos 3,3 milhões de moradores dos distritos definidos na campanha.
Com a prorrogação, a meta é imunizar 5,8 milhões de pessoas.

Um balanço preliminar mostrou que mais de 3,4 milhões de pessoas foram imunizadas no estado desde o início, em 25 de fevereiro. Do total de vacinados, 96% recebeu a dose fracionada da vacina.

Novos casos na capital
A Secretaria de Saúde constatou quatro novos casos de febre amarela silvestre na cidade de São Paulo. Três dos pacientes morreram — todos habitantes da Zona Norte, e nenhuma delas tinha tomado a vacina, que começou a ser oferecida nos postos da região entre setembro e outubro de 2017.

Nos últimos 11 dias, o número de pessoas contaminadas no estado aumentou 25%, e o de mortes, 29%. No total, 54 cidades participaram da campanha de imunização no estado de São Paulo, onde a vacina continuará disponível.

Desde o início da segunda etapa da campanha, iniciada em 25 de janeiro, 1.564.084 pessoas foram vacinadas com atenção especial em 20 distritos das zonas Sul, Sudeste e Leste, entre eles estão Campo Grande, Campo Belo e Santo Amaro.

Áreas de riscos
Mais da metade dos casos registrados desde o ano passado (53,19%) foram no município de Mairiporã, ao norte da Grande São Paulo, cidade circundada por vasta área verde de Mata Atlântica e na vizinha Atibaia (16,8%).

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Juntas, tiveram dois terços dos casos de febre amarela silvestre no estado e, por isso, já estavam em processo de vacinação desde o ano passado.

Ainda de acordo com a secretaria estadual, de 2017 até o momento, ocorreram 202 casos autóctones de febre amarela silvestre no estado, dos quais 76 deles evoluíram para morte. Entre as vítimas estão um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina, ambos infectados em Mairiporã.

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