Família diz que enfermeira nos EUA está livre do ebola
Em comunicado, mãe da jovem afirma que ela permanecerá internada para tratamento. Hospital não confirma a notícia
Por Da Redação
23 out 2014, 09h56
Veja.com Veja.com/VEJA.com/VEJA.com
Publicidade
Publicidade
1/28 Profissionais de saúde do grupo Médicos Sem Fronteiras trabalham na Libéria, um dos países mais afetados pelo ebola, em 18 de outrubro de 2014 (Zoom Dosso/AFP/AFP)
2/28 Profissional de saúde da Cruz Vermelha desinfeta local onde corpo de paciente infectado pelo ebola foi encontrado, em 10 de setembro, na Libéria (Zoom Dossot/AFP/AFP)
3/28 Membros do exército alemão recebem treinamento para atuar como enfermeiros no tratamento de pacientes infectados pelo ebola, em Hamburgo (Fabian Bimmer/Reuters/Reuters)
4/28 Vírus causador do Ebola (VEJA.com/Thinkstock/Thinkstock)
5/28 Os médicos Edward Goodman, do Hospital Presbiteriano de Dallas, e Mark Lester, chefe de pesquisas em saúde do Texas, durante coletiva de imprensa na qual anunciaram o primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos (Mike Stone/AFP/AFP)
6/28 Profissional do Médicos Sem Fronteiras em volta de itens que tiveram contato com infectados pelo ebola momentos antes de serem incinerados em Serra Leoa (Carl de Souza/AFP/AFP)
7/28 Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) se encontram nesta manhã (04) em Genebra, Suíça, para determinar que tratamentos experimentais poderiam ser usados na luta contra a epidemia do vírus da Ebola. As vacinas VSV-EBO e 'ChAd-EBO' que foram desenvolvidas nos Estados Unidos começam a ser produzidas na Europa e na África em setembro (Salvatore DiNolfi/EFE/EFE)
8/28 Na abertura do encontro de especialistas em potenciais terapias e vacinas para a Ebola em Genebra, na Suíça, participante lê documento sobre distritos afetados pelo vírus na Guiné (Denis Balibouse/Reuters/Reuters)
9/28 Médicos cercam paciente infectado com o vírus da Ebola que fugiu da quarentena do hospital Monrovias Elwa, no centro de Paynesville, Libéria (veja.com/Reuters/Reuters)
10/28 Enfermeiro trabalha na remoção e enterro de uma vítima de Ebola no Estado da Virgínia, nos arredores de Monrovia, na Libéria (Ahmed Jallanzo/EFE/EFE)
11/28 Residentes do bairro de West Point, na cidade de Monrovia, celebram liberdade da quarentena do vírus Ebola dada pelo governo liberiano - 30/08/2014 (2Tango/Reuters/Reuters)
12/28 Na China, funcionários de um navio de carga passam por procedimento contra o contágio do vírus Ebola, em 19/08/2014 (veja.com/Getty Images/Getty Images)
13/28 Centenas de pessoas participaram do evento de prevenção do Ebola, na província de Monróvia, na Libéria. O governo e grupos internacionais estão alertando os moradores do perigo da transmissão do vírus, incitando as pessoas a lavarem as mãos para ajudar a prevenir a propagação da epidemia (John Moore/Getty Images/Getty Images)
14/28 Na Libéria, mulheres esperam para serem atendidas no programa Médicos Sem Fronteiras (MSF), no centro de tratamento de Ebola, na província de Monróvia. O vírus já matou mais de mil pessoas em quatro países africanos desde o início do surto (John Moore/Getty Images/Getty Images)
15/28 Trabalhadores preparam o centro de tratamento de Ebola do programa Médico Sem Fronteiras (MSF), na província de Monróvia, na Libéria, em 18/08/2014 (John Moore/Getty Images/Getty Images)
16/28 Fiéis são fotografados rezando na praia de Aladura, na província de Monróvia, na Libéria. O país passa por uma crise humanitária desde que o vírus Ebola se expalhou em todo o território nacional (John Moore/Getty Images/Getty Images)
17/28 Religiosos Miguel Pajares, o primeiro espanhol infectado com o Ebola, e a missionária Juliana Bohi, na chegada ao hospital Carlos III em Madri, onde receberão tratamento (Emilio Naranjo/EFE/EFE)
18/28 Agente de saúde da informações sobre a prevenção do vírus Ebola (VEJA.com/Reuters/Reuters)
19/28 Na Libéria, garoto de 10 anos fica de quarentena após sua mãe morrer de ebola (veja.com/AFP/AFP)
20/28 Imagem mostra o médico americano Kent Brantly na Libéria. Ele contraiu o ebola enquanto realizava trabalho voluntário no país (Jony Biker/AFP/AFP)
21/28 Homem segura jornal com imagem do diplomata liberiano Patrick Sawyer, morto pelo vírus ebola na cidade de Lagos, na Nigéria (veja.com/AFP/AFP)
22/28 Homem cola informativo sobre o vírus ebola, na Libéria (VEJA.com/AFP/AFP)
23/28 Um homem usa luvas de plástico para evitar contaminação pelo vírus Ebola, na cidade de Monrovia, na Libéria (Ahmed Jallanzo/EFE/VEJA/VEJA)
24/28 Na Libéria, agente de saúde da informações sobre a prevenção do vírus Ebola (VEJA.com/Reuters/Reuters)
25/28 Equipe do Médicos Sem Fronteiras supervisiona a descarga de materiais de proteção e saúde em geral, no aeroporto de Conacri, na República da Guiné, para o combate a propagação do vírus Ebola e tratar as pessoas já infectadas. O número de mortos em surto de Ebola na África Ocidental subiu para 603, segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS), com foco em Serra Leoa e Nigéria (Cellou Binani/AFP/VEJA/VEJA)
26/28 Agente de saúde verifica um passageiro na saída do aeroporto de Conacri, na República da Guiné. As medidas fazem parte de um programa de ações contra a propagação do vírus Ebola em todo o continente africano (Cellou Binani/AFP/VEJA/VEJA)
27/28 Na Libéria, homens leem um cartaz com informações sobre a prevenção do vírus Ebola, na cidade de Monróvia (Jallanzo/EFE/VEJA/VEJA)
28/28 Um farmacêutico procura por medicamentos em uma farmácia da cidade de Lagos, na Nigéria. O país declarou alerta contra a propagação do Ebola, um dia após a primeira morte pelo vírus ser confirmada na região (Utomi Ekpei/AFP/VEJA/VEJA)
A enfermeira Amber Vinson, segundo caso de transmissão do vírus ebola nos Estados Unidos, está livre do vírus, de acordo com sua família. Amber foi infectada no Texas ao tratar o liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu vítima da doença. Em comunicado à imprensa americana, a família da jovem de 29 anos afirma que ela permanecerá internada para tratamento, mas que os médicos “não conseguiram mais detectar o vírus em seu organismo”.
“Amber e nossa família estão em êxtase por receber este último informe sobre sua condição”, declarou sua mãe, Debra Barry, no comunicado. “Todos sabemos que mais tratamento será necessário para que Amber continue a ganhar força, mas esses últimos desenvolvimentos realmente foram uma resposta às nossas preces e põem nossa família um passo mais próximo de reencontrá-la em casa”, prosseguiu. A família afirma ainda que ela deve sair da unidade de isolamento, mas as informações do comunicado ainda não foram confirmadas por autoridades médicas americanas.
Histórico – Amber foi a segunda enfermeira diagnosticada com ebola após cuidar do liberiano no Hospital Presbiteriano do Texas, no dia 8 de outubro. O caso de Vinson ganhou destaque depois da notícia de que ela teria pego um avião após tratar de Duncan, antes de ser diagnosticada com o vírus.
Outra enfermeira do hospital texano, Nina Pham, permanece estável em uma clínica dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), em Maryland. Nesta quarta, o presidente Barack Obama ligou para a equipe do Hospital Presbiteriano para agradecer pela “coragem e perseverança” na ajuda a enfrentar a doença, destacou a Casa Branca em um comunicado.
Recuperação – Nesta terça-feira, a enfermeira espanhola Teresa Romero, de 44 anos, que contraiu o ebola em um hospital de Madri, foi declarada curada da doença. Na quarta-feira, foi a vez do cinegrafista americano Ashoka Mukpo, infectado pelo ebola na Libéria, receber a mesma boa notícia.