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Exercício aeróbico diminui risco de demência

Revisão mostrou que atividade física também diminui o progresso da doença

Por Da Redação
8 set 2011, 11h47

O exercício aeróbico está relacionado a um menor risco do desenvolvimento de demência e diminui o progresso da doença quando ela começa. É o que sugere uma revisão publicada na edição deste mês da revista Mayo Clinic Proceedings. O estudo avaliou o papel do exercício aeróbico na prevenção das habilidades cognitivas.

Confira outras conclusões

  1. • Exercícios feitos por pessoas na meia-idade reduzem dos riscos de comprometimento cognitivo leve.
  2. • Pacientes com demência tiveram pontuação melhor depois de 6 a 12 meses de exercício em comparação com pacientes sedentários.
  3. • Idosos acompanhados durante um ano de práticas de atividade física tiveram mudanças na memória espacial quando comparados com aqueles que não faziam nada.
  4. • Além de melhorar a cognição, o exercício pode também diminuir risco de doenças cerebrovasculares.

Segundo os pesquisadores, o exercício aeróbico não é apenas um exercício de ginástica, mas inclui andar a pé e fazer tarefas em casa. Para chegar aos resultados, eles consideraram todos os estudos científicos que tinham como tema exercício e cognição, incluindo pesquisas realizadas com animais e estudos observacionais. Foram revisados mais de 1.600 estudos, sendo que 130 lidavam diretamente com o tema.

“Concluímos que podemos ter um argumento muito convincente para a realização de exercício como uma estratégia para prevenir a demência e comprometimento cognitivo leve, além de modificar favoravelmente estes processos, uma vez que ele já foi desenvolvido”, disse Eric Ahlskog, líder do estudo.

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Ele salienta que os estudos envolvendo imagens do cérebro mostram evidências consistentes e objetivas sobre os benefícios do exercício na preservação da integridade do cérebro humano. Além disso, eles também observam que estudos feitos com animais mostram que a atividade física melhora o funcionamento do cérebro e também aumenta as conexões entre as células do cérebro, fato conhecido como neuroplasticidade. “O exercício não deve ser menosprezada como uma importante estratégia terapêutica”, diz Ahlskog.

O pesquisador afirmou que mais pesquisas devem ser feitas para olhar mais de perto a relação entre o exercício e a função cognitiva. Os estudos até agora, porém, suportam a idéia de que eles trazem benefícios. “Os médicos devem continuar a incentivar o exercício não só para a saúde geral, mas também para a saúde cognitiva.”

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