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Exame personalizado de sangue pode auxiliar no tratamento do câncer

Por Da Redação
19 fev 2010, 14h18

Um estudo realizado por pesquisadores americanos sugere um novo exame de sangue capaz de dizer se o tratamento para o câncer está funcionando ou se existe a possibilidade de a doença voltar a se desenvolver.

O teste identifica a organização de DNA de tumores específicos em cada paciente. No futuro, essa “impressão digital” pode ajudar os médicos a encontrar minúsculos tumores, afirmou a revista especializada Science Translational Medicine.

Esse exame, atualmente, é muito caro. Entretanto, os custos estão caindo e logo o teste deve se tornar mais acessível.

A esperança dos pesquisadores é que a nova tecnologia seja capaz de diagnosticar um câncer antes mesmo de o tumor ser identificado por exames de imagem.

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A pesquisa envolveu voluntários cujo o DNA foi analisado. Os cientistas encontraram nas células cancerígenas muitas informações genéticas que não podem ser encontradas nas células normais.

A técnica foi desenvolvida com base em seis tipos de câncer. As amostras foram retiradas de quatro pacientes com câncer de intestino e dois com tumores de mama. Os cientistas encontraram entre 4 e 15 reorganizações de DNA em cada um dos seis exemplos.

Usando as amostras de sangue, os pesquisadores perceberam que o teste era sensível o bastante para identificar essa “impressão digital” deixada pelos tumores nas células. Em um dos pacientes analisados, os níveis de DNA marcador caiu por conta da remoção do tumor principal.

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Quanto vale a saúde? – Os pesquisadores americanos acreditam que o exame pode detectar com precisão casos de recorrência de tumores.

Atualmente o sequenciamento de DNA pode custar até 3.200 libras (8.949 reais), entretanto os cientistas acreditam que esse preço deve diminuir com o desenvolvimento da tecnologia.

O médico Victor Velculescu, do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center, em Baltimore, na Grã-Bretanha, afirmou que está otimista com os resultados da pesquisa que lidera e que em 5 anos o exame será viável para toda a população. O médico Luis Diaz, co-autor do estudo, disse ainda que o teste poderá ser usado na identificação de câncer recorrente, antes mesmo dele ser diagnosticado por exames tradicionais.

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