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EUA lançam novas diretrizes para combater ebola

Profissionais de saúde deverão usar uma cobertura de corpo inteiro para cuidar de pacientes. No Brasil, Ministério da Saúde estuda alterar o controle de passageiros vindos de países com a epidemia

Por Da Redação
21 out 2014, 08h50

A agência de saúde dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira novas diretrizes para profissionais de saúde que cuidam de pacientes infectados com o ebola. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), afirmou que médicos e enfermeiros deverão usar uma cobertura de corpo inteiro e passar por um treinamento para colocar e tirar a vestimenta de proteção.

Nenhuma parte da pele dos agentes que cuidam de uma pessoa infectada pode ser exposta e os supervisores precisam monitorar os trabalhadores enquanto colocam e retiram as roupas. Antes das infecções registradas em Dallas, no Texas, a orientação era a utilização de luvas, uma espécie de vestido, proteção para os olhos e máscara facial. “Talvez nunca saibamos ao certo como ocorreram as infecções em Dallas, mas sabemos que as antigas diretrizes não funcionaram”, disse Thomas Frieden, diretor do CDC.

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No Brasil – O Ministério da Saúde deve definir até a próxima semana se altera a política de controle de passageiros procedentes de países que enfrentam a epidemia de ebola. Reuniões com representantes de aeroportos, integrantes do ministério e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão sendo realizadas para avaliar a adoção de uma segunda entrevista para pessoas que chegam ao país vindos da Guiné, Serra Leoa ou Libéria. Medida semelhante passou a ser adotada nos Estados Unidos.

No primeiro semestre, uma média de 15 pessoas procedentes dos três países desembarcaram no Brasil. A maior parte no Aeroporto Internacional de Guarulhos. “É um número muito pequeno, sobretudo quando comparado com movimento do aeroporto: todos os dias, chegam 30 mil passageiros de voos internacionais”, disse Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério.

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O trânsito, que já era pequeno, sofreu uma redução por causa da epidemia. Não há voo direto destes países para o Brasil. Geralmente, pessoas vindas dessas regiões fazem escala no Marrocos. Caso a entrevista no desembarque seja de fato adotada, ela terá como objetivo reforçar para o passageiro a necessidade de que ele procure um serviço médico caso apareça algum sintoma da doença: febre, diarreia, vômito, hemorragias.

O Ministério da Saúde está reforçando também as orientações para secretarias estaduais e municipais de saúde, para que profissionais estejam atentos e diferenciem de forma correta quais são pacientes com suspeita da doença. “O sistema está alerta. Não vamos criticar eventuais avisos que não se enquadrem efetivamente em casos suspeitos. Mas é fundamental que profissionais estejam familiarizados com casos suspeitos e com todo protocolo que deve ser acionado em caso de o paciente se encaixar na descrição de caso com suspeita de ebola”, disse. Quadros de aviso começam a ser afixados em serviços de atendimento de urgência.

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(Com Agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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