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EUA estudam aprovar estimulação elétrica contra obesidade

Reunião do FDA discutiu eficácia de implante que envia sinais elétricos a nervo responsável por aumentar o apetite

Por Da Redação
18 jun 2014, 17h52

Os Estados Unidos estão discutindo a possibilidade de aprovar um implante que emite estímulos elétricos ao estômago do paciente para tratar a obesidade. A ideia é que o dispositivo seja indicado a obesos que não tiveram sucesso em reduzir o peso com abordagens tradicionais, como dieta e medicamentos, e que não querem, ou não podem, ser submetidos à cirurgia bariátrica.

Em reunião realizada nesta terça-feira, especialistas do órgão regulatório americano, o Food and Drug Administration (FDA), discutiram a eficácia e a segurança do dispositivo, que recebeu o nome de Maestro Rechargeable System e é fabricado pelo laboratório EnteroMedics.

A maioria dos nove participantes do encontro considerou que o implante é seguro e que os benefícios do dispositivo superam os seus riscos. No entanto, apenas quatro votaram “sim” quando questionados se tinham certeza sobre a eficácia do produto. Esse tipo de reunião não necessariamente determina as decisões da agência americana, mas é comum que exerça grande influência.

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O implante em discussão envia estímulos elétricos de alta intensidade e bloqueia nervos localizados em volta do estômago do paciente. Esses nervos são responsáveis por controlar a digestão e enviar ao cérebro o sinal que desencadeia a fome. Ao ter essa ação bloqueada, o apetite do paciente diminui e a sensação de saciedade aumenta. O dispositivo deve ser implantado sob a pele, na cavidade torácica, em um processo cirúrgico e funciona com uma bateria.

Estudos clínicos já demonstraram a eficácia do dispositivo. Um deles, feito com mais de 200 obesos mórbidos, implantou o produto em parte dos indivíduos e, no restante deles, implantou um dispositivo falso. Durante um ano, os participantes que receberam o dispositivo verdadeiro perderam 24% de seu peso inicial, em média. Entre os outros indivíduos, essa redução foi de 16%. Efeitos adversos associados ao implante, como dores gastrointestinais, foram apresentados por 4% dos participantes.

O produto tem aprovação apenas na Austrália.

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