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EUA devem aprovar 3ª dose para todos 8 meses após vacinação

Medida busca conter o avanço da variante Delta, segundo informações do jornal The New York Times

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 ago 2021, 16h48

Os Estados Unidos devem recomendar a aplicação de uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna para toda a população e não apenas os imunodeprimidos, segundo informações do jornal The New York Yimes. A dose extra será aplicada oito meses após a conclusão do esquema de vacinação com duas doses, segundo funcionários do governo disseram ao jornal.

A adoção da nova política depende da autorização da FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, que na semana passada liberou a dose extra para pessoas com sistema imunológico enfraquecido. A expectativa do governo americano é que a agência autorize a ampliação da estratégia ainda essa semana, para que possa iniciar em meados de setembro. A decisão tem como objetivo conter a disseminação da variante Delta, identificada pela primeira na Índia, e controlar a pandemia no país.

Estudos recentes indicam que a eficácia dessas vacinas diminui com o passar do tempo, aumentando a vulnerabilidade da população, em especial em relação à variante Delta, que é mais transmissível. Dados preliminares divulgados pela Pfizer sugerem que a terceira dose é segura e aumenta a resposta imune. De acordo com a empresa, esses dados foram apresentados à FDA na segunda-feira, 16. A Moderna está conduzindo um estudo semelhante.

Como ocorreu no início da campanha de vacinação em massa, a aplicação da dose de reforço deve começar pelos grupos de risco, como residentes de lares de idosos, profissionais de saúde e da emergência. Em seguida, seria a vez dos idosos em geral e depois de toda a população.

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Autoridades de saúde dos EUA acreditam que também será necessária a aplicação de uma dose de reforço para aqueles que receberam o imunizante da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. Essa é a única vacina dose única aprovada atualmente tanto nos EUA quanto no Brasil. Logo, o reforço seria uma segunda injeção. Mas essa decisão depende dos resultados de um ensaio clínico sobre a eficácia do regime de duas doses feito pela própria farmacêutica, previstos para serem divulgados no final deste mês.

A campanha de vacinação teve início em dezembro e até segunda-feira, 16, mais de 357,2 milhões de doses foram administradas. Cerca de 60% da população está imunizada com ao menos uma dose e 51% completaram o esquema de vacinação.

O surgimento e disseminação da variante Delta, associado à estagnação da vacinação no país, chegaram como um balde de água fria nos planos do presidente Joe Biden de controlar a pandemia e retornar à normalidade. Os EUA foram um dos primeiros países a liberarem a vacinação contra a Covid-19.

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O número de novos casos de Covid-19 no país voltou a crescer e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) precisou voltar a recomendar o uso de máscaras em regiões com alta circulação do vírus.

Apesar do recente aumento de casos de Covid-19 em países com altas taxas de vacinação, como Israel, Estados Unidos e países da Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que essas nações não iniciem a aplicação da terceira dose por enquanto. A organização acredita que é mais importante utilizar essas vacinas para ajudar os países que estão muito atrasados em seus calendários. Apesar do apelo da OMS, Israel já adotou a estratégia para pessoas com idade a partir de 50 anos. Além dos EUA, Alemanha e França planejam oferecer injeções adicionais para pessoas mais vulneráveis no próximo mês.

No Brasil, o governo federal ainda avalia a necessidade da estratégia. Diversos estudos, com diferentes vacinas, estão em andamento no país. O objetivo é completar o esquema de imunização de toda a população antes de desenhar planos iniciar qualquer reforço.

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