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EUA declaram monkeypox emergência de saúde pública nacional

Secretário de Saúde e Serviços Humanos da gestão Biden, Xavier Becerra pediu que norte-americanos levem a varíola dos macacos a sério

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2022, 19h47 - Publicado em 4 ago 2022, 17h16

Com mais de 6.600 casos de monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, os Estados Unidos declararam que o surto em andamento da doença é uma emergência de saúde pública nacional nesta quinta-feira, 4. No mês passado, a zoonose viral foi considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) pela Organização Mundial da Saúde e, até o momento, contabiliza mais de 26 mil casos no mundo, de acordo com a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.

O anúncio da declaração foi feito pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos da gestão Biden, Xavier Becerra, em coletiva. “Estamos preparados para levar nossa resposta ao próximo nível ao lidar com esse vírus e pedimos a todos os americanos que levem a monkeypox a sério.”

Com a classificação como uma emergência nacional, é possível acessar fundos emergenciais para a área de saúde e fazer a contratação de profissionais para atuar no controle ao surto.

Segundo levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), com dados até esta quarta-feira, 3, o estado de Nova York concentra o maior número de casos da doença, totalizando 1.666. Na sequência, estão: Califórnia (826), Illinois (547) e Texas (527).

Monkeypox

Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu esse nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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