Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA aprovam pílula diária única contra a aids

Chamado de Stribild, novo comprimido simplifica tratamento pos libera pacientes de tomar outras medicações para combater o vírus HIV

Por Da Redação
28 ago 2012, 01h26

Uma nova pílula para combater a aids foi aprovada para uso adulto nesta segunda-feira pela agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos. O medicamento combina duas drogas já autorizadas, deve ser usado uma vez ao dia e proporciona um tratamento completo contra a aids, liberando os pacientes de tomar outras medicações para combater o vírus HIV.

Chamado de Stribild, o comprimido faz parte de opções cada vez mais simples contra o HIV, destacou a Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês). “Através da pesquisa continuada e do desenvolvimento de medicamentos, o tratamento para os infectados com o HIV tem evoluído de múltiplas pílulas para apenas um comprimido” diário, destacou Edward Cox, diretor do Bureau de Produtos Antimicrobiais da FDA para avaliação de medicamentos.

O novo remédio, fabricado pela companhia Gilead Sciences no estado da Califórnia, foi testado em mais de 1.400 pacientes em dois testes clínicos e os resultados mostraram que ele é tão eficaz ou mais que outras duas combinações de tratamentos, reduzindo o HIV a níveis indetectáveis em nove entre dez pacientes após 48 semanas de ingestão.

Composição – O Stribild combina quatro remédios: Truvada, primeira pílula de prevenção à aids, Elvitegravir, substância que combate uma enzima, Cobicistat, que potencializa seus efeitos, e o Tenofovir. O medicamento foi testado em pacientes adultos não previamente tratados. A FDA afirma que serão necessários mais estudos para determinar a segurança entre crianças e mulheres e se há interação com outras substâncias.

O Stribild tem alguns efeitos colaterais, que incluem problemas no fígado e nos rins, acúmulo de ácido láctico no sangue e enfraquecimento dos ossos, mas a Gilead afirma que durante os testes “a maioria dos efeitos adversos foi leve ou moderada”. Além disso, o medicamento provoca enjôos e diarreia entre os pacientes.

Continua após a publicidade

“As terapias que atendem às necessidades individuais dos pacientes são fundamentais para melhorar a manutenção do tratamento e seu potencial de sucesso”, declarou o presidente do laboratório, John Martin.

Para que o medicamento chegue aos pacientes com HIV em países com menos recursos, onde milhões de pessoas não têm opções efetivas de tratamento, estão sendo desenvolvidos genéricos com autorização e ajuda da Gilead. A companhia estabeleceu uma parceria com várias empresas indianas e com a Medicines Patent Pool, organização sem fins lucrativos que promove a fabricação de medicamentos genéricos.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.