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Estudo liga obesidade a puberdade precoce entre meninas

Segundo pesquisa americana, aumento da obesidade infantil ajuda a explicar por que garotas se desenvolvem cada vez mais cedo

Por Da Redação
4 nov 2013, 10h46

Um estudo feito nos Estados Unidos e publicado nesta segunda-feira concluiu que as meninas americanas estão entrando na puberdade cada vez mais cedo – e que parte disso pode estar acontecendo pelo aumento da prevalência de obesidade entre essas jovens.

“A puberdade precoce em meninas tem importantes implicações clínicas nos aspectos psicossociais e biológicos”, diz Frank Biro, médico do Hospital Infantil Cincinnati, nos Estados Unidos, e coordenador do estudo. Segundo ele, a puberdade precoce pode prejudicar a autoestima de uma menina, aumentar o risco de depressão e impactar de forma negativa o seu desempenho na escola, por exemplo. Além disso, sabe-se que entrar muito cedo na puberdade está associado a um maior risco de hipertensão e cânceres como o de mama e do endométrio.

O estudo, que se baseou em um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Ciência da Saúde Ambiental dos Estados Unidos, foi divulgado na revista Pediatrics. Ao todo, os pesquisadores analisaram os dados de 1.239 meninas de seis a oito anos que foram acompanhadas de 2004 até 2011. Para determinar o início da puberdade, os autores se basearam em uma classificação que estabelece cinco etapas para o desenvolvimento das mamas, e considerou-se na puberdade as garotas que haviam atingido o segundo estágio.

Fatores de risco – De acordo com o estudo, a idade em que as meninas entraram na puberdade variou de acordo com a cor, o índice de massa corporal (IMC) e região onde moravam. Entre esses três fatores, o mais associado à puberdade precoce foi o IMC, principalmente entre garotas brancas – ou seja, garotas obesas apresentaram maiores riscos de chegar nessa fase mais cedo do que as outras.

No resultado total da pesquisa, as meninas negras chegaram à puberdade aos 8,8 anos, em média; as hispânicas, aos 9,3 anos; e as brancas e asiáticas, aos 9,7 anos. São idades mais precoces do que as observadas em estudos mais antigos sobre o assunto. “Essa pesquisa sugere que os médicos devem redefinir as idades para puberdade precoce e também tardia”, diz Biro. Os autores do estudo ainda não sabem dizer, porém, quais são os mecanismos biológicos que explicam tal associação.

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