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Estudo britânico reforça benefícios à saúde de leis antifumo

Número de atendimentos médicos emergenciais a pacientes com asma no país diminuiu

Por Da Redação
16 abr 2013, 11h23

Nos três anos seguintes à Inglaterra ter proibido o cigarro em lugares públicos, o número de atendimentos médicos emergenciais a pacientes com asma no país diminuiu 5% a cada ano – o que representa cerca de 1.900 atendimentos a menos por ano. Essa é a conclusão do maior estudo britânico já feito sobre os impactos das leis antifumo sobre a saúde. A pesquisa reforça que medidas como essa são benéficas, especialmente considerando o fato de a Inglaterra ser um país onde há uma alta prevalência de asma – cerca de 6% de sua população apresenta o problema.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Short-term impact of the smokefree legislation in England on emergency hospital admissions for asthma among adults: a population-based study

Onde foi divulgada: periódico Thorax

Quem fez: Michelle Sims, Roy Maxwell e Anna Gilmore1

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Instituição: Universidade de Bath, Grã-Bretanha

Resultado: Após a Inglaterra ter proibido o cigarro em lugares públicos, o número de atendimentos emergenciais a pessoas com asma diminuiu 5% ao ano durante os três anos seguintes à lei. Isso significa 1.900 atendimentos a menos por ano.

O estudo, que foi publicado nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ), foi coordenado por Michelle Sims, pesquisadora do Centro para Estudos de Controle do Tabaco da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha. Sims e sua equipe levaram em consideração o número de atendimentos de emergência a adultos com asma na Inglaterra entre 1997 e 2010.

De acordo com o estudo, durante esse período, 502.000 pessoas com mais de 16 anos receberam atendimento médico de emergência devido a problemas relacionados à asma. A lei antifumo foi implementada na Inglaterra em 2007. A queda nos atendimentos de asma foi a mesma em todas as regiões do país.

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Os autores da pesquisa ressaltam que, embora os dados apresentados pelo estudo sejam significativos, eles não provam que a legislação provocou diretamente a queda nos atendimentos de emergência às pessoas com asma, mas sim mostram que há uma forte relação entre esses dois fatos. “O estudo é consistente e fornece mais evidências dos efeitos positivos que as políticas públicas antitabagistas têm sobre a saúde pública”, escreveram os autores.

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