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Estudo aponta que Viagra pode reduzir chance de desenvolver Alzheimer

Dados de 7,2 milhões de pacientes indicam uma relação, mas novos testes clínicos precisam ser realizados

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2021, 14h57 - Publicado em 6 dez 2021, 14h56

Uma pesquisa sugere que o medicamento sildenafil, popularmente conhecido como Viagra, pode estar associado a uma redução drástica da incidência de Alzheimer. As informações foram levantadas por pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, a partir de dados de 7,2 milhões de membros de planos de saúde. O que o estudo mostra é que pacientes que afirmaram tomar a medicação têm 70% menos chance de desenvolver a doença nos seis anos subsequentes sobre aqueles que não tomam Viagra.

Os pesquisadores deixam claro, no entanto, que essa sugestão, mesmo feita a partir de milhões de dados, é muito diferente de uma relação comprovada de causa e efeito. Agora, novos testes clínicos randomizados precisam ser feitos. Mas o potencial do medicamento é claro. E não é a primeira vez que o Viagra é associado a bons resultados em contextos científicos variados, de pesquisas de malária ao tratamento de câncer.

A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Aging. “Descobrimos que o uso de sildenafil reduziu a probabilidade de Alzheimer em indivíduos com doença arterial coronariana, hipertensão e diabetes tipo 2, comorbidades significativamente associadas ao risco da doença”, afirmou o biólogo computacional Feixiong Cheng, um dos responsáveis pela pesquisa.

Usando técnicas computacionais, o time de Cheng criou módulos de endofenótipo para mapear fatores genéticos que poderiam, hipoteticamente, contribuir para a manifestação do Alzheimer. A partir desses módulos, os pesquisadores analisaram os mais de 1600 medicamentos aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA), a agência sanitária americana, para tentar estabelecer quais tinham maior potencial de ajudar contra os endofenótipos identificados. E o Viagra se destacou.

Cheng afirmou que novos testes já estão sendo preparados e que acredita que o método científico que usa a tecnologia como aliada deve ser, em breve, usado para identificar medicamentos indicados também no tratamento de outras doenças degenerativas, como Parkinson e esclerose lateral amiotrófica.

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