Especialista tira dúvidas sobre a herpes
Artur Timerman, infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, explica como evitar as crises recorrentes
A herpes é uma infecção causada pelo vírus Herpes simplex, que provoca pequenas bolhas e lesões na boca ou nos órgãos genitais. Estima-se que cerca de 90% das pessoas já tiveram contato com o Herpes simplex tipo 1, que causa herpes labial, mas apenas cerca de 10% das pessoas têm o aparecimento das feridas características. Isso ocorre porque a manifestação da doença depende da interação entre o vírus e o sistema imunológico de cada um, o que torna possível dizer que cada paciente tem a “sua herpes”.
Poucas pessoas chegam a desenvolver feridas, porém mesmo depois da cicatrização o vírus continua no organismo, em estado de latência, e pode provocar o reaparecimento dos sintomas com frequência variável. As primeiras crises costumam durar de cinco a sete dias, período que, com o passar do tempo, pode cair para três ou quatro dias. Os portadores do vírus, mesmo quando não estão no meio de uma crise, ou seja, não apresentam lesões, podem transmiti-lo. A transmissão pode acontecer de forma direta, através do contato com as lesões, por meio do beijo ou de relações sexuais, ou de forma indireta, quando uma pessoa toca as feridas e depois algum objeto que é manipulado em seguida por outra pessoa, por exemplo. No vídeo abaixo, o infectologista Artur Timerman, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, explica como evitar o reaparecimento dos sintomas e as complicações que o vírus pode causar.
*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.