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Esclareça sete dúvidas sobre o glaucoma

Doença, que afeta cerca de 1,5 milhão de brasileiros, não apresenta sintomas em seu estágio inicial e, se não for controlada, pode levar à cegueira

Por Vivian Carrer Elias
11 jul 2014, 09h48

Uma das principais causas de cegueira no mundo se deve a uma doença silenciosa, sem cura e que com frequência é diagnosticada quando já está em fase avançada: o glaucoma. Estima-se que 60 milhões de pessoas no mundo tenham a condição, sendo 1,5 milhão no Brasil, e que 8 milhões de indivíduos não enxerguem devido a complicações do problema.

O glaucoma é caracterizado por uma lesão no nervo óptico provocada principalmente pelo aumento da pressão intraocular. O nervo óptico é o responsável por levar as imagens captadas pela retina ao cérebro. Por isso, a condição compromete a visão de forma progressiva e irreversível – e pode, em alguns casos, causar cegueira. De acordo com a Glaucoma Research Foundation, 10% das pessoas que recebem tratamento apropriado contra o problema perdem completamente a visão mesmo assim.

A fase inicial do glaucoma não tem sintomas. Quando o paciente começa a se queixar de problemas relacionados à perda da visão periférica – como esbarrar nas paredes ou tropeçar em degraus -, a doença já avançou. “Cerca de 80% dos pacientes brasileiros com glaucoma já chegam ao consultório com sintomas, ou seja, na fase mais avançada da doença”, diz Francisco de Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

Cuidado – A doença pode ser diagnosticada em sua fase inicial e assintomática. Para isso, é necessário que os indivíduos, especialmente os que têm mais de 40 anos, mantenham uma rotina de ir ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano – mesmo se não se queixarem de nenhum problema ocular. “Qualquer consulta oftalmológica inclui exames de pressão ocular e de fundo de olho que podem acusar o glaucoma”, diz Lima.

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Esses exames também previnem o glaucoma, uma vez que a pressão alta pode ser controlada. Além disso, médicos recomendam hábitos saudáveis, como exercitar-se com frequência e evitar o cigarro, como forma de diminuir o risco da doença.

Fontes: Francisco de Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG); The Glaucoma Foundation; ‘Glaucoma: Informações Essenciais para Preservar a Sua Visão’, de Remo Susanna Jr.

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